
Primeira-ministra Benvinda Levi (segunda da esquerda para a direita com os recém-empossados
Maputo, 02 Mai (AIM) – A Primeira-ministra, Benvinda Levi, conferiu posse a três gestores de instituições do Estado moçambicano, hoje (02), em Maputo, a quem incumbiu a missão de pautar por uma direcção orientada para resultados.
Os recém-empossados também foram instruídos a privilegiar o combate à corrupção e práticas que minam a credibilidade das instituições do Estado.
Os novos dirigentes são a secretária-permanente do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, Presidentes do Conselho de Administração do Instituto Ferro-Portuário de Moçambique (IFEPOM) e do Fundo de Desenvolvimento dos Transportes e Comunicações (FTC) Nilsa Miquidade, Ambrósio Sitoe, e Paulo Ricardo, respectivamente.
Recomendou ainda que observem, de forma rigorosa, a legislação sobre a gestão dos recursos humanos, patrimoniais e financeiros, e respeitem os princípios de prestação de contas, transparência, monitoria e responsabilização.
“Cada um de vós tem pela frente inúmeros desafios para assegurar o cumprimento da função que acaba de ser investido”, disse.
Dirigindo-se a secretária-permanente, Levi recomendou para assegurar que mais cidadãos se beneficiem dos serviços de comunicações, sobretudo na actual era dominada pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
Dinamizar o estabelecimento de centros de inovação e incubação tecnológica, assim como criar startups digitais, com custos de manutenção baixo, que conseguem crescer rapidamente, gerar lucros e postos de trabalho, sobretudo para os mais jovens, são outras recomendações deixadas pela Primeira-ministra.
Constitui expectativa do governo que se guie por regras, princípios éticos que privilegiem a planificação, execução eficiente, responsabilização, transparência, monitoria e boa gestão da coisa pública em todos os processos administrativos, financeiros e patrimoniais.
“Para o sucesso da sua missão, recomendo a uma estreita articulação, tanto com o titular do pelouro, assim como com os demais quadros da instituição com os quais, certamente, terá muito a aprender e a ensinar”, afirmou.
Ao PCA do IFEPOM instruiu a consolidar o processo de implantação da instituição, de modo a cumprir a sua missão de regulador e fiscalizador do mercado ferro-portuário, bem como garantir o desenvolvimento institucional do capital humano.
Criado em Outubro de 2021, o IFEPOM tem a missão de assegurar que os operadores ferro-portuários observem a legislação vigente no país sobre a matéria para buscar equilíbrio financeiro entre as tarifas cobradas pelos concessionários por serviços prestados aos utilizadores e as rendas pagas por este ao Estado pelo uso dos bens concessionados.
Além de regular e fiscalizar políticas e acções que concorram para incrementar os serviços de logística e transporte de e para os países do hinterland, o IFPOM, de acordo com Benvinda Levi, dinamiza, a nível interno, “as actividades económicas, tais como, a agricultura em toda sua cadeia de valor, turismo, de entre outras, ao longo dos corredores existentes no nosso país”.
Já no caso do PCA do FTC, a Primeira-ministra exige maior proactividade na busca de soluções que confiram maior robustez à instituição, de forma a responder à crescente demanda de investimentos que se verifica, no sector.
“Desafiamos ao empossado a aprimorar os mecanismos que garantam o retorno dos recursos investidos, para que, o Fundo possa ter recursos para financiar mais e novos programas e projectos estruturantes da área de transporte e logística em todo o território nacional”, vincou.
Por seu turno, Miquidade manifestou aptidão em desafiar a actual transformação digital em curso em Moçambique, garantindo que vai trabalhar lado a lado com o titular do pelouro das Comunicações e transformação Digital para buscar soluções viáveis para o país.
“Aqui estou para dar o meu melhor, junto com o ministro das Comunicações e Transformação Digital, para poder fazer face aquilo que é o grande desafio da transformação digital que nós temos em Moçambique”, disse.
Já o PCA do IFEPOM acredita que a localização estratégica de Moçambique constitui um factor vantajoso para tirar proveito das infra-estruturas ferro-portuárias.
“É importante que os nossos corredores sejam competitivos, sejam eficientes, de modo a garantir que esses serviços continuem a demandar os nossos portos”, disse, acrescentando de seguida que o sistema de transporte ferroviário depende de vários factores, que têm a ver com a própria infra-estrutura.
(AIM)
Ac/sg