
Álvaro Massingue, Câmara de Comércio de Moçambique
Maputo, 05 Mai (AIM) – O candidato à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), o empresário Álvaro Massingue, promete uma revisão profunda dos estatutos e regulamentos da agremiação, pois os vigentes estão desajustados às necessidades actuais.
A par destas acções, Massingue diz ainda que, caso seja eleito, pretende expandir a presença efectiva da CTA em todas as províncias do país, com um impacto real ao nível dos distritos.
”[Quero] promover uma revisão profunda dos estatutos e regulamentos da CTA, com ampla consulta e envolvimento dos membros, uma vez que o actual quadro estatutário já não responde adequadamente às suas necessidades”, disse.
Massingue falava na tarde está segunda-feira (5) em Maputo, durante o lançamento da sua campanha eleitoral, cujo manifesto é composto por cinco pilares, incluindo maior representatividade, descentralização da CTA, promoção de um ambiente de negócios competitivo e um clima de investimentos justo.
O concorrente propõe ainda uma abordagem colaborativa com o sector público para acelerar investimentos em infra-estruturas críticas, colocando a inovação no centro das estratégias de desenvolvimento, para assegurar o crescimento sustentável do sector privado, num processo que requer, entre outras, uma base sólida de conectividade, energia fiável, digitalização eficiente e logística moderna.
Sobre o fortalecimento das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) – consideradas espinha dorsal da economia nacional – o manifesto eleitoral de Massingue prevê um maior acesso ao financiamento, formação empresarial às redes de comercialização e apoio técnico, com enfoque especial na juventude e nas mulheres empreendedoras
Refira-se que Álvaro Massingue viu, inicialmente, sua candidatura rejeitada pelo Conselho Directivo da CTA, por alegadas irregularidades e interferência no processo eleitoral.
Actualmente, vive-se um ambiente muita tensão e mal-estar mesmo com a decisão do tribunal que era à favor da recepção da sua candidatura.
Por conta do impasse, o Tribunal Judicial do Distrito Municipal de Ka Mpfumo tomou a decisão de destituir o Conselho Directivo da CTA, devido ao incumprimento de um mandato judicial.
Para a substituição de Agostinho Vuma, actual presidente da CTA, concorrem, para além do empresário e actual presidente da Câmera do Comércio de Moçambique, Álvaro Massingue, o empresário Lineu Candeeiro e Maria de Assunção Abdula, esposa do antigo presidente da agremiação, Salimo Abdula.
(AIM)
SC/sg