
Álvaro Massingue, Câmara de Comércio de Moçambique
Maputo, 22 Abr (AIM) – O empresário Álvaro Massingue, presidente da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), reitera que vai manter a sua candidatura à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), apesar de a agremiação tê-lo excluído em decisão do Conselho Directivo.
Em comunicado de imprensa, divulgado esta terça-feira pela CMM e que a AIM teve acesso, Massingue classifica a decisão da CTA de “ilegal, antiética e evidência uma manobra desesperada para obter vantagens eleitorais”.
“A CCM manterá a sua candidatura à presidência da CTA. A submissão formal da candidatura será feita no dia 23 de Abril (…)”, lê-se no comunicado.
Adicionalmente, a CCM acusa o Conselho Directivo da CTA que deliberou sobre a exclusão de Massingue, de possuírem interesses directos na eleição, nomeadamente pelo facto destes serem “eles próprios concorrentes”.
Em relação à posição da CCM, a CTA disse, em comunicado, que as justificações apresentadas pela Câmara do Comércio e o seu presidente não são credíveis.
[Por exemplo] não é credível justificar que uma decisão do Tribunal, entidade que defenda a justiça, se coadune na prática de actos violadores de deveres estatutários e com indícios de crime”, disse a CTA.
Refira-se que a decisão de exclusão de Massingue na corrida eleitoral foi tomada pelo Conselho Directivo da CTA, a 21 de Abril, justificada por irregularidades supostamente cometidas por Massingue e que levaram-no à uma providência cautelar.
Entre as acusações, está a regularização de quotas de cerca de 34 associações, com objectivo de torná-las elegíveis ao voto e, facto descrito pela CTA como “interferência nas eleições”.
A eleição para a presidência da CTA está agendada para o próximo mês de Maio.
(AIM)
Sc/sg