
Foto Familia: 11° Edição da Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique. Foto de Carlos Júnior
Maputo, 07 Mai (AIM) – Um gasoduto, orçado em cerca de 1,5 bilhões de dólares, deverá ligar, brevemente, a cidade Beira, no centro de Moçambique e a cidade zambiana de Ndola, anunciou hoje o Presidente da República, Daniel Chapo.
A infra-estrutura está projectada para permitir o transporte de produtos petrolíferos e, simultaneamente, reduzir o tráfego rodoviário ao longo do Corredor da Beira – que liga o porto da Beira com aos países do interior, sem acesso ao mar.
A construção do referido gasoduto resulta de um acordo de cooperação rubricado entre os dois governos, na manhã desta quarta-feira, à margem da abertura da 11ª Conferência de Mineração e Energia de Moçambique (MMEC).
”Um acordo entre a República de Moçambique e a República da Zâmbia para a cooperação no planeamento e desenvolvimento de um gasoduto entre as cidades da Beira, no centro de Moçambique, e Ndola, na Zâmbia”, anunciou Chapo, na sessão de abertura da MMEC.
O gasoduto terá a capacidade anual para o transporte de 3,5 milhões de toneladas métricas de toneladas e engloba a construção de infra-estruturas de armazenamento em ambas províncias, nomeadamente em Sofala e Ndola.
Com a previsão de comissionamento estimado para dentro de quatro anos, ainda não está claro a fonte que financia a construção da referida infra-estrutura bilionária.
Sabe-se que existe um plano de construção de um gasoduto que deveria juntar Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe , financiado por capitais russos.
No domínio do sector extractivo, Chapo disse que a tendência continua crescente, marcada pelo crescimento da produção mineira na ordem de 12 por cento em 2024 e mais de 117 carregamentos exportados no Coral Sul FLNG, desde o início das operações.
(AIM)
SC/sg