
Presidente da República, Daniel Chapo, fala em conferência de imprensa
Maputo, 9 Abril (AIM) – Moçambique e Tanzânia decidiram criar uma Comissão Económica Conjunta, uma iniciativa que visa catapultar e dinamizar a cooperação bilateral, particularmente na área económica.
A referida Comissão vai ser supervisionada ao mais alto nível, ou seja pelos presidentes de ambos os países e, deste modo, abrir novas frentes de colaboração nos domínios económico, social, energético, turístico, de segurança e transportes.
“Vai constituir um instrumento importante para uma cooperação virada para resultados. Com esta comissão conjunta queremos passar para acção destes instrumentos jurídicos que já foram assinados com ganhos para ambos os países”, disse o Presidente da República, Daniel Chapo.
O Chefe de Estado mocambicano anunciou o facto em conferência de imprensa que marcou o fim da sua visita de Estado, de três dias à Tanzânia, a convite de sua homóloga daquele país vizinho, Samia Hassan Suluhu.
Chapo referiu que a visita a Tanzânia resultou na assinatura de seis acordos de cooperação.
Foi igualmente assinado o acordo para o estabelecimento do posto fronteiriço da fronteira única em Negomano, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, por parte de Moçambique e Twala do lado da Tanzânia.
Um outro acordo tem que ver com a troca de prisioneiros entre Moçambique e Tanzânia, para que os moçambicanos cumpram suas penas no país e os prisioneiros tanzanianos que se encontram em Moçambique cumpram as suas penas no seu pais.
“Acabamos de terminar a visita de três dias a este país vizinho que é a Tanzânia, foi bastante importante e gerou resultados positivos”, disse.
Chapo, explicou que foram estabelecidas novas áreas de cooperação nos domínios da economia azul, agricultura, recursos minerais, energia e outros.
“Achamos que o sector de recursos minerais e energia vai fazer parte da comissão que será formada e será liderada pelo ministro da Planificação e Desenvolvimento”, disse.
O Estadista moçambicano também visitou o arquipélago de Zanzibar, tendo destacado as potencialidades turísticas e pesca de águas profundas.
“Foi bastante importante a visita que fizemos a Zanzibar, tem cerca de 600 hotéis, recebem voos de quase todos os países do mundo”, disse.
(AIM)
MR/sg