
Báruè (Moçambique) 24 Jun (AIM) – A reabilitação da Estrada Nacional Número Sete (EN7), na província de Manica, Centro de Moçambique, entra numa nova fase em Julho próximo com o início da sinalização horizontal e vertical, como forma de incrementar os níveis de segurança.
O trabalho é parte do pacote de reabilitação da rodovia conhecido por corredor de Tete, que liga as províncias centrais de Manica e Tete, dando acesso a alguns países do interland, como é o caso de Malawi, Zâmbia e outros que não têm acesso ao mar.
A via é considerada estratégica para o desenvolvimento de Moçambique e a região austral de África, pois outros países do interior importam e exportam diversas mercadorias de e para outros continentes, com destaque para Europa e Ásia.
O arranque do processo de sinalização na via foi revelado pelo delegado provincial da Administração Nacional de Estradas (ANE), em Manica, Moisés Dzimba.
A fonte explicou que os trabalhos de sinalização visam dar maior comodidade e segurança aos utilizadores da via.
Dos 135 quilómetros em reabilitação nos dois lotes que compreendem o entroncamento de Vanduzi (Manica) até ao rio Luenha, no limite com a província de Tete, pelo menos 60 já podem ser sinalizados.
“Os empreiteiros já foram mobilizados para, no próximo mês, iniciarem com a sinalização da rodovia. Queremos que os utentes desta via circulem em segurança. Assim evitaremos a ocorrência de acidentes de viação. Este trabalho acontecerá em simultâneo, enquanto decorre a conclusão de outras secções que ainda estão a beneficiar de obras de resselagem da base estabilizada, com cinco por cento de cimento e o revestimento superficial duplo novo”, disse Dzimba.
“Será feita uma rede de impregnação para depois fazer o respectivo revestimento. Neste momento, o empreiteiro está a organizar para começar com os trabalhos de sinalização da via. Depois de ser feito o revestimento, deixamos algum tempo para que saia aquele agregado que vai se soltando e que não faz parte da entrada”, explicou.
O projecto de reabilitação da EN7 iniciou em Março de 2023, com a duração de cinco anos (2028).
A empreitada está avaliada em 1.8 mil milhões de meticais, financiado pelo orçamento de Estado, através do Programa Auto – Sustentado de Manutenção de Estradas (PROASME), dentro da estratégia de utilizador – pagador, plasmado na política de estradas.
No âmbito da responsabilidade social, o PROASME está a reabilitar infraestruturas públicas.
Esta terça-feira (24), foi entregue um edifício onde funcionará a maternidade no centro de saúde de Nhassacara, localizada ao longo da EN7.
A maternidade funciona no centro de saúde local e vai beneficiar cerca de 31.304 habitantes de Nhassacara.
Antes da reabilitação e entrega do edifício, que poderá ser apetrechado e atender os utentes, a população percorria cerca de 52 quilômetros para a vila de Catandica, sede do distrito de Báruè, ou Guro que dista a 25 quilômetros.
A secretária Permanente do distrito de Báruè, Teresa Cameira, pediu à comunidade para fazer o bom uso da maternidade para que sirva a comunidade por muito tempo.
“Vamos conservar a unidade sanitária para que sirva à população. Este bem é de todos os moçambicanos. Conservem este bem porque deve servir os residentes daqui em Nhassacara e de outras zonas circunvizinhas”, disse.
(AIM)
Nestor Magado (NM)/dt