
Primeira Ministra, Benvinda Levi. Foto de Carlos Júnior
Tete (Moçambique), 21 de Ago (AIM) – A Primeira-ministra, Benvinda Levi, encoraja a mulher moçambicana a escrever obras literárias para partilhar o seu conhecimento e suas utopias.
O exercício, segundo Levi, vai permitir que as mulheres encontrem outra forma de se expressar que transcende a dimensão da oralidade, criando, assim, um campo para explorar as capacidades que muitas mulheres têm de ler e escrever.
“Eu acho que as mulheres devem escrever, porque elas têm muito conhecimento que é transmitido oralmente e hoje temos muitas mulheres com capacidade de ler e escrever e seria bom que elas pudessem transmitir não só os seus conhecimentos, mas também as suas utopias”, disse Levi, que falava durante a visita a uma feira de exposição, no Pavilhão Municipal de Tete que expõe, entre outros artigos, obras literárias.
Com as mulheres escrevendo, explica, podia-se propiciar que o mundo saiba dos sonhos, projectos e reflexos das mulheres e, por isso, defende acções que iniciativas as mulheres a optarem pela escrita, citando como referências escritoras renomadas como Paulina Chiziane, Noémia de Sousa e Lília Momplé.
“Portanto, esta nova geração de autoras devem escrever e nós devemos incentivar as mulheres a escreverem desde a tenra idade, talvez até com concursos direccionados às meninas apenas”, disse.
Desde a manhã desta quinta-feira, que a Primeira-ministra cumpre uma visita de trabalho à província de Tete, onde deverá dirigir, nesta sexta-feira (22), a cerimónia de encerramento da XII edição do Festival Nacional da Cultura, evento que arrancou a 18 do mês em curso.
Na manhã desta quinta-feira, Levi visitou a Mozambique Leaf Tobacco, maior fábrica do tabaco no país, onde inteiro do processo de produção, antes de visitar, no final da tarde, a Feira de artesanato, Artes Plásticas, Livro, onde acompanhou, também, espectáculo de humor, poesia e desfile de moda.
(AIM)
SC/sg