Presidente da República, Daniel Chapo, lança a primeira semente da campanha agrícola 2025/2026, em Mafambisse, província de Sofala
Mafambisse (Moçambique), 13 Nov (AIM) – O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, anunciou hoje (13) que o governo espera que o pais produza cerca de 3,4 milhões de toneladas de cereais na campanha agrícola 2025/2026, cifra que corresponde a um crescimento de sete por cento comparativamente a campanha anterior.
Chapo anunciou o facto no posto administrativo de Mafambisse, distrito de Dondo, província central de Sofala, durante a cerimónia de lançamento da campanha agrária 2025/2026, sob lema “Trabalhar a terra é criar riqueza para Moçambique”.
Acrescentou que o governo projecta alcançar 929 toneladas de leguminosas, bem como atingir um crescimento da cultura da mandioca na ordem de cinco por cento.
As projecções apontam também para uma produção superior a 10 milhões de toneladas de raízes tubérculos, 180 mil toneladas de castanha de caju, que corresponde a um crescimento de 13 por cento.
O governo quer igualmente aumentar a produção de gado bovino em cinco por cento e ovos na ordem de 26 por cento.
O executivo pretende apostar na produção de soja pelo facto de esta cultura agrícola desempenhar um papel estratégico na modernização da avicultura e reforçar a sustentabilidade ambiental com reflorestamento e práticas adaptadas a mudanças climáticas.
“A incorporação da agenda ambiental e pesca destaca a importância da gestão integrada dos recursos naturais, a conservação ambiental e economia azul como impacto essenciais para o desenvolvimento sustentável e inclusivo de Moçambique”, disse.
As projecções anunciadas pelo Chefe do Estado certificam que agricultura moçambicana está em marcha com mais organização, mais ciência e visão de forma produzir mais, reduzir a dependência das importações e fortalecer a segurança alimentar dos moçambicanos.
“Queremos saudar o povo moçambicano em especial a todos aqueles que do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico, dedicam diariamente às suas mãos, o seu tempo e o seu saber a nobre tarefa de trabalhar a terra”, disse.
Saudou a mulher rural pelo seu papel central na produção de alimentos, educação da família e na preservação da esperança das comunidades.
“Que cada cidadão veja na terra uma fonte de dignidade, que cada família transforme o esforço em rendimento que cada produtor contribui para o sonho de um Moçambique que produz, transforma e exporta.
Referiu que 50 anos depois da proclamação da independência, o governo reafirma que a terra continua ser o coração da liberdade e o futuro.
“Foi pela terra que lutamos. É na terra que hoje trabalhamos. E será pela terra que conquistaremos a nossa independência económica “, disse.
Sublinhou que ao proclamar a independência, Samora Machel, libertou a terra e os homens, hoje ao lançar a campanha agrária, o governo moçambicano reafirma libertação transformando a terra livre, livre em terra produtiva e o Homem livre próspero.
(AIM)
MR/sg
