Encerramento do Conselho Coordenador do Ministério do Interior
Maputo, 30 Nov (AIM) – O ministro do Interior, Paulo Chachine, insta aos dirigentes de cada unidade orgânica do sector a usarem a lei e outros instrumentos normativos para evitar premiar os maus funcionários, bem como promover o sentimento de impunidade.
“Do mesmo modo, caros dirigentes, as boas práticas devem ser enaltecidas, elogiadas para que se repliquem e sejam incentivos para outros seguirem o exemplo”, disse Chachine, durante o encerramento do Conselho Coordenador do Ministério do Interior (MINT), evento de três dias que terminou sábado.
Muitos problemas que afectam o Ministério do Interior (MINT) têm como denominador comum o Homem, daí a necessidade de investir no capital humano para melhor servir o cidadão.
“É sobre este Homem que como gestor, comandante, técnico ou operacional, em cada uma das áreas do Ministério do Interior, deve incidir a nossa acção de hoje em diante de forma a corrigir tempestivamente o que está mal e consolidar o que está bom”, disse.
Este Homem, a todos níveis, deve ser uma referência de lisura na gestão da coisa pública e exemplo na forma de ser, estar e fazer, inspirando a todos ao seu redor.
“Colegas vamos ser uma influência positiva uns dos outros independentemente da patente, posto ou escalão “, disse.
O ministro frisou que os dirigentes têm a responsabilidade de promover e proteger os valores que asseguram uma cultura e clima organizacional que propiciem uma melhor prestação de serviço com foco na satisfação das necessidades do povo.
Neste momento, o país debate-se com a problemática de terrorismo, raptos, tráfico de drogas, órgãos e seres humanos , mineração e imigração ilegais bem como sinistralidade rodoviária.
“Todos estes fenómenos e outros que atentem contra ordem e segurança públicas estão no âmbito das nossas atribuições em tanto que responsáveis pela garantia da segurança interna “, disse.
O MINT mantém o seu compromisso como garante da segurança interna e tornar-se uma muralha para todos que se apropriam indevidamente dos recursos naturais, que usam o espaço nacional como corredor da imigração ilegal, tráfico de drogas e minerais, órgãos e seres humanos, armas de fogo entre outros crimes conexos.
Quanto a sinistralidade rodoviária, que no presente ano, já fez 662 óbitos, segundo dados avançados recentemente pelo Presidente da República, o Ministério do Interior, afirma que continuará a prestar maior atenção e priorizar nas acções da polícia.
Durante os três dias de debates intensos e reflexões, o sector fez uma avaliação do estágio actual da instituição, saber o que existe e o que falta para prosseguir com a missão da segurança interna.
Outro desafio tem que ver com o melhoria dos critérios de recrutamento, selecção, formação inicial, em serviço e no desenvolvimento da carreira dos funcionários.
A limitação financeira, condições de trabalho de agentes da polícia constitui igualmente um desafio, por isso, impõe-se aos dirigentes a todos níveis o dever do uso racional e sustentável dos recursos disponíveis, garantindo uma prestação ininterrupta de serviços.
“Não há PRM, DNIC, SENAMI, INAR, SENSAP, o que faz de nós um único actor chamado Ministério do Interior, somos todos e devemos ser um só corpo “, disse.
Refira-se que o Conselho Coordenador do MINT teve como lema , Ministério do Interior, Avaliando o seu Desempenho e Aprimorando Estratégias Face aos Desafios da Segurança Interna, com Ênfase para Prevenção e Combate a Criminalidade e Sinistralidade Rodoviária.
(AIM)
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