Maputo, 12 Dez (AIM) – O vice-comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Aquilasse Manda garante que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) vão intensificar a vigilância nas zonas afectadas pelo terrorismo para que as comunidades passem as festas de Natal e final do ano sem perturbação.
Aquilasse Manda fez a garantia hoje, na fronteira de Ressano Garcia, no distrito da Moamba, província de Maputo no âmbito do lançamento da operação conjunta baptizada “Consolidação 2025-2026”.
A iniciativa visa fiscalizar, controlar e facilitar o transporte de pessoas e bens nas fronteiras e estradas nacionais durante a quadra festiva do Natal e fim do ano.
Para o efeito, Manda apela as populações a colaborarem com as autoridades denunciando a presença de pessoas suspeitas no seio das comunidades.
“Esta operação ocorre numa altura em que as Forças e Defesa e Segurança são desafiadas a incrementar acções operativas para erradicar o terrorismo e estabilizar as zonas afectadas em alguns distritos das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula”, disse.
“Face a situação e para garantir uma quadra festiva tranquila apelamos ao reforço da vigilância nas comunidades e a prontidão das forças operativas para a neutralização tempestiva de qualquer ameaça terrorista em todo o território nacional”, acrescentou.
O vice-comandante-geral da PRM, afirmou que a operação também pretende prevenir crimes violentos, raptos, tráfico de drogas e uso ilegal de armas, além de agilizar os procedimentos nos postos de travessia, com enfoque nas fronteiras de Ressano Garcia, Ponta de D’Ouro, Machipanda e Zóbuè.
“Igualmente alertamos a necessidade do reforço da vigilância ao longo das fronteiras contra a possível entrada de criminosos dos órgãos da justiça e/ou das cadeias dos países vizinhos”, disse.
“Ainda neste âmbito apelamos a todos os cidadãos a denunciar quaisquer acções de tendência a perturbação da Ordem Segurança e Tranquilidade Públicas devendo abster-se de promover a desordem pública e a prática da justiça pelas próprias mãos”, acrescentou.
À força conjunta envolvida nesta operação, o dirigente exortou para não se envolverem em actos de corrupção recordando que, a prática é criminosa e que viola a ética da corporação.
“Queremos igualmente chamar atenção a todos envolvidos nesta operação para maior verticalidade e firmeza da acção no cumprimento das actividades profissionais devendo abster-se de todo o acto, que manche e perturbe o alcance dos objectivos desta operação”, apelou.
“Devem abster-se também a actos que elencam a prática de corrupção, extorsão aos cidadãos nacionais e estrangeiros na via pública e outras práticas ilícitas. O consumo de bebidas alcoólicas em serviço e a não aplicação de medidas de prevenção e combate aos acidentes de viação”, salientou.
O director-geral das Alfândegas, Osvaldo Correia, destacou que a operação exige disciplina e profissionalismo das equipas.
Além da PRM, a operação conjunta envolve a Autoridade Tributária (AT), Polícia de Trânsito (PT), Serviço Nacional de Migração (SENAMI) e Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO).
Espera-se que nesta quadra festiva cruzem as fronteiras moçambicanos mais de 900 mil pessoas.
(AIM)
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