Primeira-ministra, Benvinda Levi
Maputo, 26 Dez (AIM) – A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, afirma que os novos dirigentes de instituições estratégicas, hoje (26) empossados, devem orientar a sua actuação para resultados concretos, com base na boa governação, transparência e respeito pela coisa pública.
Falando durante a cerimónia de tomada de posse, a governante sublinhou que a aceitação dos cargos “espelha o compromisso de servir a pátria moçambicana”, defendendo a adopção de soluções práticas e realistas para o desenvolvimento do país e a melhoria das condições de vida dos moçambicanos.
No mesmo acto, foram empossados Adolfo José Albino como Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional do Mar (INAMAR), Júlio Bastos Picardo como Director-Geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento e Gestão de Infra-estruturas Pesqueiras (INFRAPESCA), Carlos Cândido Langa como Director-Geral Adjunto do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) e Mijóia Júlio Raimundo Caetano como Directora-Geral Adjunta do Instituto para a Promoção de Pequenas e Médias Empresas (IPEME).
A Primeira-Ministra destacou o elevado potencial das águas marítimas, lacustres e fluviais do país para a geração de emprego e renda, defendendo uma exploração sustentável dos recursos e o reforço da autoridade marítima.
Apelou ainda ao fortalecimento das infra-estruturas de apoio à pesca, à melhoria da comercialização agrícola e ao aumento da participação das micro, pequenas e médias empresas nas cadeias de valor da economia nacional.
Falando à imprensa minutos após o término do evento,, o PCA do INAMAR garantiu continuidade e rigor na gestão da autoridade marítima.
“Vamos trabalhar com base nos instrumentos legais e regularizar as situações que não estejam conforme, para assegurar a preservação da nossa costa”, disse Albino.
O Director-Geral do INFRAPESCA, Júlio Bastos Picardo, indicou como prioridade a redução das perdas pós-captura, sobretudo na pesca artesanal.
“Precisamos de infra-estruturas e equipamentos de conservação para garantir que o pescado chegue ao mercado em boas condições”, afirmou.
Já o Director-Geral Adjunto do ICM reconheceu o contrabando de gergelim e soja como um desafio sério.
“Temos consciência do problema e estão em curso acções para minimizar a saída desordenada destes produtos”, declarou Carlos Cândido Langa.
Por sua vez, a Directora-Geral Adjunta do IPEME disse que vai concentrar-se no fortalecimento das incubadoras e parcerias empresariais.
“O foco é dinamizar as pequenas e médias empresas e melhorar a sua capacidade de gestão”, afirmou Mijóia Caetano.
(AIM)
IN /sg
