Primeira ministra, Benvinda Levi (esquerda), visita pavilhão da província do Niassa na FACIM
Maputo, 30 Ago (AIM) – O governo mocambicano autorizou, no primeiro semestre do corrente ano, 115 projectos de investimento, orçados em cerca de cinco mil milhões de dólares norte-americanos, anunciou hoje (30) a Primeira-ministra, Benvinda Levi.
Segundo a governante, que falava hoje (30), em Marracuene, província de Maputo, durante o encerramento da 60ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), os projectos autorizados têm potencial de gerar cerca de 17 mil postos de trabalho.
“Durante o primeiro semestre deste ano, foram autorizados 115 projectos de investimento, orçados em cinco mil milhões de dólares norte-americanos, com potencial de criar cerca de 17 mil postos de trabalho”, disse Levi.
No rol dos projectos aprovados, a Green Energy Moçambique ganha destaque, com uma carteira de investimento de três mil milhões de dólares e com potencial de gerar dez mil postos de trabalho.
A Green Energy Moçambique é um projecto que tem como objectivo construir e gerir um parque industrial composto por unidades de processamento de minerais para produção de dióxido de titânio, alumínio, aço, bateria, entre outros e deverá ser implantado na província de Sofala, centro de Moçambique.
“O investimento directo nacional totalizou o valor de cerca de 144 milhões de dólares norte-americanos, isto é, 3.65 por cento de investimento privado, no primeiro semestre do presente ano”, explicou a primeira-ministra.
Para o investimento directo estrangeiro, que veio de 25 países, o volume total atingiu uma cifra de mais de 3,2 mil milhões de dólares, o que corresponde a 82, 55 por cento do investimento total aprovado. Os investimentos beneficiam, em grande parte, os sectores da indústria, transporte e comunicação e serviços.
Para o governo moçambicano, os dados apresentam sinais positivos de recuperação gradual das actividades económicas, após um período de contracção, registado no quarto trimestre de 2024 e no primeiro do ano em curso. Entre os factores que ditaram a contracção da economia, o destaque vai para choques climáticos e tensão pós-eleitoral.
(AIM)
Sc/sg
