Maputo, 02 Jan (AIM) – O Serviço de Urgência do Hospital Central de Maputo (HCM) recebeu, no período compreendido entre 25 de Dezembro a 01 de Janeiro corrente, 611 pacientes por trauma dos quais 153 são resultantes de acidentes de viação seguidos de 142 pacientes por queda.
“Nas duas quadras registamos 611 casos de traumatismos diversos, sendo que os acidentes de viação contribuem com 153 casos, 142 casos por queda, 59 pacientes por agressão física” disse esta terça-feira (02) em Maputo, o médico-chefe de serviços de urgências no HCM, Justino Madeira, no âmbito da celebração da quadra festiva.
Revelou que o HCM registou, durante a quadra festiva, um total de 3.941 entradas de pacientes, contra 3.920 no igual período do ano transacto, tendo registado um aumento de 21 casos, dos quais 3.330 são por doença e 611 por trauma.
Ainda sobre trauma, Madeira referiu “tivemos 19 casos de pacientes por queimaduras contra 13 na mesma época do ano passado, tivemos um total de 22 óbitos um número aumentado em 3 em comparação a igual período do ano passado, onde 17 foram por doenças e 5 óbitos por trauma”
A fonte explicou que dos 3.941 casos, que deram entrada nos serviços de urgência daquela unidade hospital, 2.990 entraram para serviços de adultos, 209 pela porta de urgência de Ginecologia, 332 foram para sala de partos, 766 para a clínica especial, 307 pela porta de urgência de pediatria e um total de 37 pacientes pela medicina legal.
Dados apresentados pela fonte revelavam que houve uma redução de casos de violência doméstica e sexual comparativamente ao igual período do ano passado.
“Em relação a violência doméstica tivemos 20 casos contra 25 do ano passado e em termos de violência sexual também tivemos uma redução nas duas quadras festivas, com um total de 8 contra 10 do ano passado”.
Disse que o HCM tinha pessoal suficiente, cerca de 11 médicos, e meios suficientes para responder à demanda. “Conseguimos responder a todas as solicitações incluindo as do sangue onde satisfizemos a 492 pedidos”.
Madeira classifica a quadra festiva como calma, visto que, segundo ele, houve poucos casos preocupantes, com poucos casos de trauma em relação ao ano passado e atribui o mérito a sensibilização feitas por diferentes actores ao nível das comunidades no controlo dos ânimos.
(AIM)
SNN/sg