Maputo, 06 Mar (AIM) – A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), em parceria com a CARE Moz, lançou há dias, em Maputo, um projecto orçado em 6,7 milhões de euros, CBA SCALET+ , para a promoção de meios de subsistência sustentáveis e preservação de ecossistemas que vai beneficiar cerca de 130 cidadãos da província meridional de Inhambane, em Moçambique.
O projecto, que contempla, entre várias acções, o treinamento das comunidades em matéria de tecnologias sobre agricultura sustentável e culturas resilientes as mudanças climáticas é financiado pelo Ministério Federal do Ambiente, Protecção da Natureza, Segurança Nuclear e da Defesa do Consumidor da Alemanha.
A secretária permanente do Ministério da Terra e Ambiente, Emília Fumo, que participou no evento, explicou que o projecto de adaptação e resiliência climática baseada na comunidade nos distritos de Mabote, Govuro, Inhambane e Vilanculos, na província de Inhambane, vai beneficiar 139.900 cidadãos dos quais 14.900 directos e 125.000 indirectos.
“Este projecto junta-se a outras realizações que o Ministério da Terra e Ambiente tem estado a fazer junto ao governo da província de Inhambane, sendo os planos locais de adaptação um dos projectos existentes onde os 13 distritos já tem planos, destes faltam ainda os distritos de Homoine, Maxixe e a cidade de Inhambane, que carecem de financiamento”, disse Fumo”.
Segundo Fumo, o projecto envolve decisores a nível nacional e internacional, visando promover uma política favorável e um ambiente de financiamento para adaptação baseada na comunidade.
O representante da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), Maurício Xerinda, explicou que o projecto será implementado em três paises da África, nomeadamente: Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe.
“O projecto visa ainda trabalhar com as comunidades, recolhendo experiências para ver que conhecimento existe de modo a partilhar com outras comunidades”
(AIM)
MR/sg