Maputo, 07 Mar (AIM) – O Provedor de Justiça, Isaque Chande, manifestou hoje (07) a sua satisfação com as várias plataformas existentes no Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária em Moçambique, para a denúncia de casos de mau atendimento, cobranças ilícitas e outras más práticas.
Chande exprimiu o sentimento minutos após o término de um encontro mantido com o director-geral do HCM, Mouzinho Saíde, membros do colectivo de direcção e outros quadros, que tinha por objectivo inteirar-se do seu funcionamento.
“Para a nossa satisfação, encontramos no Hospital Central de Maputo, várias plataformas de atendimento ao cidadão, neste caso, a Comissão de Ética e linhas telefónicas de denúncia de más práticas. Portanto, este esforço que o HCM vem realizando no sentido de melhorar a qualidade e humanizar os serviços de saúde tem que servir de referência para todos hospitais do país. “
O provedor de justiça admite, porém, que a existência de mecanismos de denúncia não significa que os níveis de atendimento são os mais desejáveis ou que foram eliminadas as cobranças ilícitas e outras irregularidades.
“Temos que reconhecer que há um grande esforço realizado pela direcção desta unidade hospitalar no sentido de oferecer o melhor atendimento possível”, disse.
Ressaltou que as direcções das unidades hospitalares têm a responsabilidade primária de mobilizar as suas equipas para se absterem das más práticas.
Um dos propósitos que leva a Provedoria de Justiça a escalar as instituições do Estado, é avaliar o grau de satisfação dos utentes e perceber como cidadão é atendido.
Por isso, o provedor de justiça apela aos cidadãos para não hesitarem e denunciarem as más práticas.
Num outro desenvolvimento, Chande abordou os ataques terroristas na província de Cabo Delgado, que considera extremamente preocupantes.
“Eu acredito que o nosso exército, a nossa Polícia, estão muito preocupados com a situação, e que é fundamental e importante o restabelecimento da paz. Vimos as imagens que chocam qualquer moçambicano”, disse Isaque Chande.
Refira-se que, no Hospital Central de Maputo, para além de um encontro, o provedor de justiça, visitou várias enfermarias daquele unidade hospitalar.
(AIM)
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