
Jornalistas em pleno exercicio da profissao. Foto arquivo
Maputo, 11 Abr (AIM) – O Presidente da República, Filipe Nyusi, congratulou hoje a classe jornalística nacional, pela passagem do Dia do Jornalista Moçambicano, reconhecendo o ambiente desafiador em que operam, marcado por guerras, ciclones e outros eventos que perigam a própria vida.
Nyusi manifestou o seu reconhecimento em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, durante abertura a XIII Reunião Nacional das Autarquias Locais, um evento organizado pelo Ministério da Administração Estatal e Função Pública, sob o lema, “Por um Desenvolvimento Autárquico Inclusivo e Sustentável”.
“Hoje nasceu um bebé, esse bebé existe há 46 anos, este bebé que traz informação para nós, mas também forma. Por isso, aproveitamos este espaço nobre para dizer parabéns ao jornalismo moçambicano. É um jornalismo que trabalha num ambiente bastante desafiante, que às vezes não damos conta”, disse Nyusi.
Referiu que os profissionais da pena fazem jornalismo de guerra nas zonas onde o terrorismo está a actuar, mas também debaixo da chuva, vento e ciclones. “O nosso jornalismo está lá, onde há doenças e diferentes tipos de pandemias, mas também momentos de alegria na nossa cultura, no nosso desporto, momentos na produção, na nossa agricultura, na indústria, etc. Então merecem estas palmas que aqui agora proclamamos.
O Chefe do Estado, considera o jornalismo uma indústria e, por isso, desafia o sector da comunicação social a se organizar da melhor forma, de modo a aproveitar as vantagens competitivas numa área em constante evolução.
Nyusi desafia os jornalistas para além de informarem, também formarem a sociedade moçambicana, tendo em conta a sua abrangência, papel social que desempenham e a credibilidade de que gozam.
Pediu a imprensa para ajudar o Executivo a investigar as causas do naufrágio de Lunga, na província de Nampula, ocorrido no domingo, (07) que matou 98 pessoas.
O chefe de Estado afirma que já passou uma fase importante que era informar a ocorrência do acidente. Agora segue-se outra fase, igualmente importante, que é explicar porquê que aconteceu e como educar a população para saber que da doença não se foge.
O estadista moçambicano afirma que isso vai ajudar evitar que cidadãos entrem numa embarcação que não está preparada para o transporte de passageiros. Esta parte educativa é muito importante porque contribui muito mais para a sociedade e para a humanidade.
(AIM)
PC/sg