
Nyusi desafia prestadores do Serviço Cívico a melhorar segurança alimentar
Maputo, 14 Jun (AIM) – O Presidente da República, Filipe Nyusi, desafia os prestadores de Serviço Cívico de Moçambique (SCM) a melhorarem o seu contributo para a garantia da segurança alimentar e criarem bases para a captação de renda e receitas para o país.
Nyusi, que igualmente é Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, afirma que os conhecimentos adquiridos pelos prestadores de Serviço Cívico, durante os seis meses de formação, podem servir para o desenvolvimento do empreendedorismo e, deste modo, diminuir a taxa de desemprego no seio da juventude.
O Chefe do Estado falava durante a cerimónia de encerramento do 12º curso de instrução básica do Serviço Cívico de Moçambique, evento que teve lugar hoje, no distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, norte do país.
“Estas especialidades que eu disse, algumas delas, podem contribuir para a garantia da segurança alimentar e criar bases para captação de renda e receitas, que é o nosso objectivo maior como promotores desta iniciativa”, disse.
Como exercício de actividade de carácter administrativo, assistencial, cultural e económico em substituição ou complemento do serviço militar, o Serviço Cívico de Moçambique formou no 12º curso de instrução básica, que encerrou hoje, um total de 515 prestadores do serviço em cursos especializantes que incluem agropecuária, serralharia, electricidade, carpintaria, construção civil, mecânica, hotelaria, mineração.
Se os militares são para a guerra, para restabelecer a paz nas zonas de conflito armado, através da defesa militar, os prestadores estão, segundo Nyusi, para o emprego, profissão, habilidades e competências técnicas da vida.
“É hora de construirmos o Moçambique que queremos. Vocês são uma das partes dessa solução transformadora para o almejado desenvolvimento socioeconómico”, disse.
Acrescentou que o conhecimento que os jovens adquiriram durante o curso, constitui uma ferramenta necessária e poderosa para fazer a diferença em suas unidades de produção nas comunidades moçambicanas.
Por isso, Nyusi encoraja os prestadores do Serviço Cívico para que sejam agentes de mudança e catalisadores de um desenvolvimento nas suas comunidades, sem descurar outras áreas produtivas.
“Espero do Comando do Serviço Cívico de Moçambique mais dinamismo, flexibilidade, afinco, e dedicação para levar a cabo a missão nobre de formar com qualidade mulheres e homens modelo, que serão úteis para si mesmos e suas famílias, mas antes disso, para as suas comunidades”, disse.
Dos 515 prestadores, alguns deverão rumar para um curso intensivo no Centro de Formação Profissional de Chingozi, na província central de Tete, que dura cerca de três meses.
Os cursos básicos de instrução do Serviço Cívico de Moçambique formam cerca de 500 prestadores em seis meses.
(AIM)
Ac/sg