
Secretário de Estado distingue funcionária que se destacou pelo seu desempenho
Nampula (Moçambique), 24 Jun (AIM) – Os funcionários públicos da província de Nampula, norte de Moçambique, exigem uma maior celeridade na fixação de pensões e pagamento de subsídio por morte, ao mesmo tempo que se comprometem a combater a corrupção no seu seio.
Estas e outras considerações foram feitas nesta segunda-feira durante as celebrações do Dia Internacional da Função Pública que se assinala a cada 23 de Junho.
O lema escolhido para este ano é: “Capacitar um serviço público centrado no cidadão, para um século XXI inclusivo e próspero em África: Uma jornada de aprendizagem ao longo da vida e de transformação tecnológica”.
Na mensagem apresentada na saudação ao secretário de Estado de Nampula, Jaime Neto, os funcionários reconhecem que a corrupção é um dos males que grassa no seio da função pública.
Por isso, lê-se na mensagem “reiteramos o nosso compromisso em melhor servir o cidadão e esforço redobrado na luta contra a corrupção no aparelho do Estado, um dos grandes males que mancha a nossa camada profissional”.
Os funcionários também pedem que o governo coloque as preocupações dos funcionários públicos como prioridade, como reconhecimento do papel que desempenham na sociedade.
“Daí a necessidade de o governo colocar como prioridade as mudanças de carreira e a implementação do sistema nacional de gestão de recursos humanos que se ancora na Tabela Salarial Única”.
O Secretário de Estado, Jaime Neto, disse que, não obstante as limitações económicas e financeiras impostas pela conjuntura nacional e internacional, o combate ao terrorismo, o investimento para a reposição das infra-estruturas, ciclicamente destruídas pelos eventos extremos, resultantes das alterações climáticas, o bloqueio do apoio directo ao orçamento do Estado, o governo continua a desenvolver, de forma corajosa, reformas estruturais para a melhoria das condições de trabalho dos funcionários públicos.
Citou como exemplo o enquadramentos de novos funcionários no quadro da nova política salarial, entre outros, sem descurar a continuidade do aperfeiçoamento destas reformas.
Apontou ainda o aprimoramento do diálogo franco e aberto, entre os funcionários individualmente, ou associados para que, sem prejuízo ao cidadão e a sociedade, se busquem soluções adequadas.
Neto aproveitou a ocasião para abordar o recorrente tema da corrupção, alertando que o governo continuará intransigente e intolerante contra os actos que, em particular, envolvam agentes da administração pública.
“A corrupção deve continuar a ser encarada por cada um de nós como funcionários públicos, por cada um de nós como cidadãos, como um mal endémico que carcome o tecido social, cultural e económico da nossa sociedade. Como um problema de todos nós; que a sua erradicação seja colocada como prioridade por todos. Á corrupção, se acresce o fenómeno de mau atendimento, negligência, nepotismo, amiguismo, favoritismo e outros males que não podem continuar a coabitar e a conviver, connosco nas nossas instituições”.
(AIM)
RI/sg