Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, fala no banquete oferecido pelo seu homólogo e anfitrião zambiano, Hakainde Hichilema.
Maputo, 28 Jun (AIM) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, enalteceu quinta-feira (27), em Lusaka, capital zambiana, a participação deste país vizinho na Missão Militar para Moçambique (SAMIM), no âmbito das acções de combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, na região norte.
“Em nome de todos os moçambicanos, reitero o nosso apreço a V. Excelência, ao povo e governo da Zâmbia por ter apoiado e participado da missão da SADC-SAMIM que, desde 2021, juntamente com as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, combatem o flagelo do terrorismo que assola alguns distritos da província de Cabo Delgado, contribuindo para a paz e estabilização da segurança de Moçambique.
“As nossas irmãs e os nossos irmãos da região da SADC, queremos lhe afirmar que honraremos o vosso sacrifício em Cabo Delgado, prosseguindo o combate sem tréguas contra o terrorismo e outros crimes”, sublinhou.
Nyusi disse que Moçambique vai continuar a contar com o apoio da Zâmbia, e que o seu homólogo zambiano assegurou para Moçambique não se preocupar muito sobre a segurança na faixa fronteiriça entre os dois países, pois a mesma será intransponível para os terroristas que queiram entrar em Moçambique.
Referiu que Moçambique continuará a consolidar a democracia, boa governação, o bom desempenho do Parlamento, dos partidos políticos, dos agentes económicos, da sociedade, como actores fundamentais do processo de desenvolvimento do país.
“Apraz-nos voltar a actualizar a V. Excelência e aos zambianos que a situação interna de Moçambique está a melhorar e é encorajadora”, disse Nyusi, durante o banquete lhe foi oferecido pelo seu homólogo Zambiano e anfitrião.
Anotou que foi em Lusaka, onde há quase 50 anos foi alcançado o acordo formal para independência de Moçambique país, depois de 10 anos de luta contra o jugo colonial português, assinado à 7 de Setembro de 1974″, disse Nyusi.
Sublinhou que o povo moçambicano através do seu governo imortalizou a data “7 de Setembro ” como dia da vitória e feriado nacional. É assim que a maior artéria da chegada e partida da cidade capital moçambicana, Maputo, ostenta o nome de Avenida Acordos de Lusaka.
Após a proclamação da independência nacional em 1975, Moçambique engajou-se em duas grandes batalhas, nomeadamente, a luta contra o subdesenvolvimento e apoio as Repúblicas de Zimbabwe, África do Sul e Namíbia, contra o regime Apartheid.
Segundo o Presidente da República, o apoio da Zâmbia e Tanzânia, constituem uma lição que ainda inspira os ideais do Estado moçambicano e sua política externa que assenta na solidariedade e o apoio para liberdade dos países vizinhos.
Por seu turno, o Presidente da República da Zâmbia, Hakainde Hichilema, enalteceu o seu homólogo Moçambicano por ter aceitado o convite.
“Tivemos uma reunião fantástica e debatemos uma série de questões que vão desde segurança, estabelecimento da paz entre ambos país, região da SADC, o continente africano no seu todo e o mundo “, disse Hichilema.
Durante as conversações bilaterais ambos estadistas passaram em revista aspectos sobre desenvolvimento sócio económico dos dois países , o que passa por trocas comerciais, investimentos e outros.
(AIM)
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