Maputo, 12 Jul (AIM) – O governo moçambicano está a trabalhar no sentido de adoptar uma nova lei contra o narcotráfico que ajustada ao contexto actual .
Segundo a porta voz da 1ª Sessão do Conselho de Prevenção e Combate a Droga (GCPCD), Agta dos Muchangos, a legislação vigente não se adequa ao contexto actual pelo facto de não incluir algumas substâncias psicoactivas e psicotrópicas.
“Encontramos um grande desafio que é a inadequação da lei. Deve ser revista para podermos enquadrar várias outras substâncias que fazem parte das substâncias internacionais”, disse Dos Muchangos.
O GCPCD tem entre várias actividades, desenvolvido palestras nas instituições públicas e privadas, bem como programas de reabilitação e reenquadramento dos toxicodependentes, por meio de organizações não governamentais que operam no país.
Nos últimos 10 anos, o GCPCD, em parceria com várias organizações não governamentais, mobilizou e enquadrou nos núcleos anti-drogas um total de 983.460 activistas.
Também ministrou 139.320 palestras com mensagens de teor educativo anti-drogas, que beneficiaram 90.026.509 participantes.
O relatório do GCPCD apresentado no evento, destaca que nos últimos tempos, os Serviços de Psiquiatra e Saúde Mental atenderam 93.498 pacientes com perturbações mentais e de comportamentos, como resultado do consumo ilícito de estupefacientes e substâncias psicoactivas.
Registou igualmente 36.604 pacientes, que procuraram os Serviços de Psiquiatria e Saúde Mental, devido ao consumo abusivo de muitas substâncias.
Por outro lado 35.414 pacientes procuraram igualmente os Serviços de Psiquiatra e Saúde Mental, devido ao consumo de álcool, o correspondente a 77% dos pacientes.
Relativamente as acções de seguimento aos pacientes que tiveram alta clínica, dado a sua melhoria e reintegração social , o GCPCD, efectuou 11.865 visitas domiciliárias no âmbito do apoio psicossocial aos toxicodependentes.
Deste número foram reintegrados socialmente oito mil setenta e nove (8079) pacientes.
(AIM)
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