
Paulo Cuinica, Porta-voz da CNE Foto arquivo
Maputo, 06 Ago (AIM) – A Comissão Nacional de Eleições (CNE), órgão do Estado responsável pela supervisão do recenseamento e dos actos eleitorais em Moçambique, continua sem os fundos para transferir às 37 formações políticas que deverão participar nas 7ª eleições presidenciais, legislativas e 4ª provinciais, marcadas para 09 de Outubro próximo.
Com o fundo, os partidos políticos poderão adquirir, entre outros materiais a usar durante a campanha eleitoral, cujo lançamento está previsto para 24 do mês em curso.
A CNE deve canalizar os fundos aos partidos políticos 21 dias antes do arranque da campanha eleitoral.
A CNE prevê disponibilizar mais de 240 milhões de meticais (cerca de 3,76 milhões de dólares) para as formações políticas, incluindo aos quatro candidatos a Presidente da República.
Sem avançar o montante, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, que falava hoje (06) em Maputo à margem do sorteio das posições no boletim de voto e para os tempos de antena dos partidos políticos concorrentes, disse que se regista um défice do orçamento previsto para o processo eleitoral, mas assegurou que a CNE está a trabalhar para resolver o problema.
“Aquilo que nos compete é o que estamos a fazer. Estamos a trabalhar e acreditamos que o Ministério da Economia e Finanças também está a trabalhar para encontrar o dinheiro de forma que possa custear todo o processo eleitoral”, disse Cuinica, acrescentando que, mesmo com o esse défice, o processo prossegue.
Segundo Cuinica, há previsão de aumento do dinheiro a ser canalizado aos partidos, numa decisão que é fundamentada pelo custo de vida que se regista no mercado nacional e internacional, onde são adquiridos bens e serviços para suportar a logística dos partidos durante os 45 dias de campanha eleitoral.
(AIM)
SC/sg