Maputo, 17 Ago (AIM) – O distrito de Nipepe, na província nortenha moçambicana de Niassa, prevê colher sete mil toneladas de castanha de caju numa área de 11 mil hectares da safra agrícola, resultado das campanhas de tratamento de cajueiros associadas ao fomento da cultura.
Esta quantidade representa um aumento de mil toneladas comparativamente à campanha anterior em que a região produziu seis mil toneladas.
Os dados foram avançados à Rádio Moçambique, emissora nacional, pelo director dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE) em Nipepe, Nandinho Manuel, no âmbito da aposta da massificação de produção de caju na província.
Nandinho Manuel apontou a pulverização do cajual contra o lírio como estando na origem do aumento da produção da castanha de caju na região.
Disse que para o reforço da população cajuícula na presente campanha agrícola o distrito plantou quatro mil mudas de cajueiro.
O governante acrescentou que com esta intervenção pretende-se fomentar em grande escala a cultura do caju e consequentemente contribuir para a melhoria da dieta alimentar e renda das famílias.
“Estamos numa fase de sensibilização das populações e nós damos o exemplo das províncias de Cabo Delgado e Nampula, em que as populações nessas zonas sobrevivem com o rendimento do caju”, disse.
Acrescentou que “entramos com duas mil e agora estamos com 11 mil hectares, então, ainda estamos a sensibilizar as populações para que adiram esta cultura e que estamos a tentar convencer em como é uma cultura que dá rendimento”.
Neste momento, o distrito de Nipepe conta com mais de 23 mil plantas de caju.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG)/FF
Maputo, 17 Ago (AIM) – O secretário de Estado na Cidade de Maputo, capital moçambicana, Vicente Joaquim, diz que o governo está comprometido em tornar a presença do país notável no alcance dos objectivos da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Joaquim avançou esta informação hoje, em Maputo, no âmbito da cerimónia alusiva ao Dia da SADC que se comemora sob o lema “SADC: Desafio da transformação do mercado informal na facilitação do comércio e no bem-estar da população”.
“O alcance dos objectivos só pode resultar do uso dos resultados da investigação científica e transferência de tecnologia, formação, atracção e competição dos seus recursos humanos”, disse Joaquim.
“Os países mais inovadores e competitivos são também aqueles que são maiores no investimento para a formação e capacitação dos recursos humanos. Nós, como Governo, continuaremos a envidar esforços para que a nossa tendência no globo seja notável através de acções tangíveis”, acrescentou.
A SADC foi criada em 1992 para incentivar o desenvolvimento económico, a paz e a segurança, reduzir a pobreza, elevar o nível e a qualidade de vida das populações dos países membros bem como apoiar as camadas sociais desfavorecidas mediante a integração regional.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG)/FF