Maputo, 27 Ago (AIM) – O Candidato presidencial, Venâncio Mondlane, e o partido extraparlamentar, PODEMOS, prometem envolver a Polícia Internacional (INTERPOL) no combate aos raptos em Moçambique, desde que sejam conduzidos ao poder no escrutínio de 09 de Outubro do corrente ano.
“Temos muitos empresários que estão a abandonar o país, estão a fugir de Moçambique. Eu estive com alguns que disseram Venâncio, você está a olhar para nós como se estivéssemos bem. Somos empresários a trabalhar aqui mas as nossas famílias estão fora do país. Vivemos que nem passarinhos engaiolados. Até aos fins-de-semana ficamos fechados em casa, e com medo de sair para o quintal”, disse Mondlane numa das suas actividades de campanha eleitoral em curso desde o passado sábado (24), a escala nacional.
“É vida isso?” perguntou.
Segundo Mondlane, a solução para os crimes de raptos e sequestros é muito bem conhecida.
Disse que “o que nós vamos fazer quando conquistarmos o poder é chamarmos a INTERPOL”.
“A INTERPOL sabe como resolver isso, e até há países que tem solução para isso porque já se ofereceram para ajudar Moçambique a acabar com os raptos em um ano”, afirmou.
“Raptos e sequestros acabam. Eu dou essa garantia,” assegurou.
Para que isso aconteça, acrescentou, todos os jovens, todos os moçambicanos devem sentir que têm as mesmas oportunidades para a auto-estima subir.
Indicou que basta que um moçambicano atravesse a fronteira e entrar na África do Sul é razão mais do que suficiente para baixar a cabeça. “Isto porque sabem que você vem de Moçambique e é um coitado.”
De acordo com Mondlane, ele e o PODEMOS querem que os jovens tenham auto-estima. “Para isso pretendem implementar projectos de desenvolvimento para jovens, tirando proveito das riquezas que o país possui”.
“Com os projectos queremos alavancar a auto-estima dos moçambicanos. Quando o jovem saber que tem oportunidades, pode ter o seu emprego, pode ter o seu negócio, a sua iniciativa, o seu projecto está a andar, quando atravessar a fronteira de Ressano Garcia já estará a dar um salto porque terá auto-estima”, anotou.
Depois de ter trabalhado na província de Maputo, sul de Mocambique, Venâncio Mondlane rumou para a África do Sul pais que alberga um grande número de moçambicanos em idade eleitoral.
(AIM)
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