
Comandante geral da PRM, Bernardino Rafael
Matola (Moçambique), 07 Set (AIM) – A Polícia da República de Moçambique (PRM) registou, durante os primeiros 15 dias da campanha eleitoral, um óbito e 26 casos de ilícito eleitorais e um óbito, resultante de incidentes ocorridos desde o arranque a 24 de Agosto ultimo.
A campanha eleitoral que vai culminar com as VII Eleições Gerais -Presidenciais e Legislativas – e das IV dos Membros das Assembleias Provinciais e do Governador de Província, a 09 de Outubro próximo.
Destacam-se entre os casos, 14 ligados a danificação de material de propaganda eleitoral, oito por agressão e ofensas corporais, incluindo ofensas corporais graves e cinco ofensas corporais simples.
“Encontramos, também, casos de venda de material de campanha, entre outros casos” disse o comandante geral da PRM, Bernardino Rafael, que falava num breve contacto com a imprensa, à margem da cerimónia de deposição de uma coroa de flores na Praça dos Heróis Moçambicanos, na cidade da Matola, por ocasião da passagem de 50 anos após a assinatura dos acordos de Lusaka.
Explicou que, em conexão com estes casos de ilícitos eleitorais, estão detidos 19 cidadãos nacionais, cujos processos seguem seus trâmites legais.
“Para além dos casos de ilícitos eleitorais, nós também registamos três acidentes de viação, que incluem queda de passageiros (que é membro de um partido político); choque entre carros do mesmo partido e na mesma caravana; e um caso de despiste seguido de capotamento”, disse.
Bernardino Rafael esclarece, contudo, que esses todos casos tiveram como origem emoções dos membros e simpatizantes dos partidos políticos.
Mesmo assim, o comandante geral da PRM faz um balanço positivo dos primeiros 15 dias do arranque da campanha eleitoral, mas apela aos actores políticos para que continuem em constante colaboração com a polícia, pois o objectivo é garantir que o processo decorra em ambiente de segurança.
Com relação a questão logística da PRM para as actividades da campanha eleitoral, o comandante geral assegura que, havendo ou não condições logísticas, continuará a garantir que o processo eleitoral aconteça de forma segura.
Bernardino Rafael escusou-se a revelar a natureza das dificuldades logísticos que apresentou antes do arranque da campanha e se já foram ou não sanados.
(AIM)
SC/sg