
Porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, Paulo Cuinica (foto arquivo)
Maputo, 07 Set (AIM) – O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, anunciou hoje que apenas duas formações políticas ainda não receberam a primeira tranche referente ao fundo para a campanha eleitoral.
Trata-se dos partidos Associação dos Deficientes de Moçambique (ADEMO) que submeteu recentemente a sua documentação e PRDS que ainda não submeteu nenhuma documentação.
Cuinica anunciou o facto hoje (07), em Maputo, durante um encontro com partidos políticos, para fazer um balanço dos primeiros 15 dias da campanha eleitoral para as VII eleições gerais-presidenciais e legislativas, as quartas das assembleias provinciais e do governador da província.
“Há naturalmente o problema da distribuição tardia dos fundos que também não temos controle sobre a disponibilização dessas verbas, assim que a verba apareceu a CNE imediatamente tratou de fazer a distribuição e até ao momento 36 formações políticas já levantaram a primeira tranche, os quatro concorrentes as presidenciais também já levantaram a primeira tranche”, disse Cuinica.
Acrescentou que “somente duas formações políticas ainda não receberam a primeira tranche que são a ADEMO que muito recentemente fez a entrega da documentação e o Partido Reconciliação Democrática e Social (PRDS), pois ainda não fez a entrega da documentação”.
Cuinica referiu já estarem a receber justificativos da utilização da primeira tranche e, neste momento, ainda aguardam a verba que deverá ser disponibilizada pelo Ministério da Economia e Finanças (MEF) para que possam iniciar com o pagamento da segunda tranche.
O mandatário da Renamo, o maior partido da oposição, António Muchanga, pede a CNE que esclareça aos partidos políticos as razoes que levaram ao desembolso tardio dos valores para iniciarem a campanha.
“É meu entendimento que se calhar seria bom que a CNE dissesse que não deu dinheiro ao partido X por causa disto e deste assunto, dói, mas é bom porque as coisas ficam claras do que andarmos a desconfiar”, disse Muchanga.
A presente campanha eleitoral, embora tenha iniciado com algumas dificuldades em termo do seu financiamento público, os candidatos, partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores concorrentes testão a trabalhar para garantirem o voto dos eleitores.
(AIM)
FG/sg