Beira (Moçambique), 8 Out (AIM) – A Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou esta terça-feira (08) a detenção de cinco cidadãos em conexão com 13 casos de ilícitos eleitorais cometidos durante os 45 dias da campanha eleitoral na cidade da Beira, capital da província central de Sofala.
A campanha eleitoral vai culminar com as VII Eleições Gerais-Presidenciais e Legislativas- e das IV dos Membros das Assembleias Provinciais e do Governador de Província
Segundo o chefe das Relações Públicas no Comando provincial da Polícia da República de Moçambique, Dércio Chacate, os 13 ilícitos eleitorais incluem destruição de material de propaganda eleitoral, ofensas corporais durante o cruzamento de caravanas, entre outros.
Os casos de ilícitos eleitorais foram cometidos em vários pontos da província, sendo o distrito da Beira com quatro, Caia (03) e Búzi (02), Machanga (01), Muanza (01), Nhamatanda (01), Chemba (01).
Chacate afirma que alguns casos notificados correm os termos e outros já foram transitaram em julgados.
No seu entender o sucesso de uma campanha tranquila deve-se a colaboração da população actores cívicos, a polícia, entre outros.
Entretanto, lamenta a instrumentalização de indivíduos que cometeram alguns ilícitos sob efeito de álcool, que os levou criar desordem pública.
Segundo Chacate, essas situações foram repelidas em tempo recorde, pelo facto de a resposta ter chegado em tempo útil.
“Volvidos os 45 dias o que temos a dizer é que o balanço é positivo, não obstante a participação de menores que havia sido vedada”, disse Chacate.
Chacate exorta para se retirarem do local de votação logo que tiverem exercido o seu direito cívico.
A PRM garante que será implacável contra todos os actos que possam fomentar à desordem pública.
(AIM)
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