
Dom Carlos Matsinhe. Foto de Ferhat Momade
Maputo, 07 Set (AIM) – O Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Matsinhe, diz ser fundamental que os partidos políticos continuem a defender e promover as acções concretas para um escrutínio pacífico, inclusivo, organizado, transparente, tolerante, livre de vícios e credível.
Carlos Matsinhe falava hoje, em Maputo, no balanço dos primeiros 15 dias da campanha eleitoral que contou com a participação de partidos políticos.
O encontro tinha por objectivo identificar ou procurar melhorar qualquer aspecto que constitua uma inquietação, para posterior melhoria e conciliação dos problemas que cada partido enfrenta.
“Este não se trata de um encontro para questionar e exigir respostas, mas sim um encontro de análise do ponto de situação e de convidar a cada um de nós a reflectir olhando para os aspectos que são fundamentais para que esta campanha continue a ser a que prima pelos valores já sabidos por nós”, disse Matsinhe.
O porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, saudou aos partidos políticos pelo empenho e dedicação na educação cívica eleitoral o que é bastante para o aprimoramento e conhecimento sobre os procedimentos no acto de votação.
“Aqui vai o nosso agradecimento e encorajamento a todos os concorrentes para que aumentem as acções de educação cívica, pois este exercício não pode ser considerado monopólio dos órgãos de administração de gestão eleitoral, mas sim uma responsabilidade partilhada”, disse.
O porta-voz da CNE disse que alguns candidatos teimam em usar uma linguagem pouco moderada ou conciliadora. Ou seja, têm tendência a usar linguagem violenta e com um misto de injúria.
Preocupam também a ocorrência de alguns ilícitos que ultrapassam o fórum eleitoral revelando-se de cariz criminal. Por isso, convidam o Ministério Público a exercer a sua acção penal, pois a medida que a campanha vai se desenrolando estas infracções também podem se multiplicar e manchar uma campanha que se pretende pacífica e ordeira.
(AIM)
FG/sg