
Niassa reúne todas condições para ser capital agrícola de Moçambique – Chapo
Paulino Checo, da AIM, em Niassa
Lichinga, 24 Set (AIM) – O candidato presidencial pela Frelimo às eleições gerais de 09 de Outubro próximo assegurou hoje (24), na cidade de Lichinga, província de Niassa, norte de Moçambique, que a região reúne todas as condições para ser capital agrícola do país.
A agricultura é a base do desenvolvimento de Moçambique.
A abordagem de Daniel Chapo enquadra-se no seu projecto de criação de capitais temáticas, onde a província de Niassa, dada as características agroecológicas de que dispõe e que facilitam a produção agrícola em escala e qualidade, deve ser espevitada para desempenhar papel de celeiro do país.
“No nosso entendimento e no quadro do nosso projecto de criação de capitais temáticas, Niassa tem todas as condições para ser capital da agricultura”, afirmou Chapo, no encerramento da sua campanha eleitoral de quatro dias a Niassa, onde escalou sucessivamente dez distritos, todos conhecidos por possuir terras aráveis para a prática agrícola.
O candidato considerou Niassa uma terra que produz todas as culturas e está bem posicionada para exportar os excedentes para os mercados vizinhos, designadamente o Malawi, Tanzânia, entre outros.
No entanto, o candidato lembrou que para transformar a província em capital agrícola é necessário investimentos nas infra-estruturas para facilitar o acesso, tarefa que se predispôs a executar logo que for eleito Presidente da República.
As infra-estruturas, na visão do candidato, servirão para facilitar o escoamento de excedentes dos pontos de produção para as zonas de comercialização e de consumo.
“Vamos construir estradas para Mágico, Mecoco e Meponta, que são zonas de produção para ajudar a escoar os produtos para zonas de consumo”, prometeu.
Para a retenção de água em Lichinga, para o consumo e irrigação, o candidato prometeu reactivar as obras de construção da barragem de Lucumue, depois de uma paralisação por um longo período.
No comício de hoje (24), Chapo trouxe a sua visão holística sobre a província de Niassa, a mais extensa do país, referindo que, para além da agricultura, o turismo tem o potencial de criar emprego, oportunidades de negócios, e toda uma demanda em vários sectores, nomeadamente, transporte, educação, energia, saúde, ambiente, entre outros.
De acordo com o candidato, desenvolver o turismo na região do Lago Niassa, que considerou paraíso na terra, deve catapultar outras áreas de desenvolvimento.
Para Chapo, isso vai ajudar o país a alcançar a independência económica, através de transformação estrutural da economia, para a melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos, com políticas e medidas de aceleração económica, investindo em sectores estratégicos como turismo, agricultura, energia, pesca, e indústria para garantir a justa distribuição da riqueza aos moçambicanos.
Chapo deixou Niassa, ainda hoje, seguindo para a cidade de Maputo, onde participará , quarta-feira (25), na celebração dos 60 anos do desencadeamento da luta armada que libertou Moçambique das masmorras do colonialismo português.
No dia seguinte, Daniel Chapo realiza campanha eleitoral na capital moçambicana, Maputo.
(AIM)
PC/mz