
79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas,
Maputo, 30 Set (AIM)- Moçambique defendeu esta segunda-feira (30), em Nova York, nos Estados Unidos da América (EUA), a mobilização de recursos financeiros e outros com vista o alcance dos objectivos de Desenvolvimento Sustentável, quando faltam escassos seis anos do prazo da agenda 2030.
“Encorajamos a todos Estados membros a acelerarem os compromissos assumidos, incluindo o reforço da cooperação mutuamente vantajosa para responder aos desafios prevalecentes, entre os quais o combate a pobreza, conflitos, terrorismo e mudanças climáticas “, disse Gonçalves.
O país (Moçambique), encarra com optimismo o futuro colectivo no qual possa reinar um ambiente de paz e segurança.
Manuel Gonçalves, falava hoje (30), em Nova York, no decurso da 79 sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas,
Durante a sua explanação, fez saber que o funcionamento das instituições globais deveria acompanhar as dinâmicas que se impõe.
“Alinhamos às vozes que defendem a urgência da reforma das Nações Unidas, sobretudo ao Conselho ao nível do Conselho de Segurança, para uma maior inclusão, dando voz permanente ao continente africano “, disse.
Moçambique sente-se encorajado com a continua colaboração entre Nações Unidas e a União Africana, no âmbito da superação de conflitos, manutenção da paz e segurança internacionais, destacando a resolução 2719, adoptada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Gonçalves, ressalvou que nos últimos dois anos, o país contribuiu directamente para a paz e segurança no mundo colaborando através de todos temas da Agenda do Conselho de Segurança citando “A paz e segurança em África, o combate ao terrorismo, mulher, paz e segurança, o Nexo entre Clima entre outros.
“Presidimos o órgão em Março de 2023 e em Maio de 2024, Estamos na liderança do AdHoc Working Group for Preventing and Resolution of Conflicts in África”, disse.
Sobre os ataques terroristas na província de Cabo Delgado, o vice-ministro informou que o executivo moçambicano está actuar de forma vigorosa com apoio da SADC , Ruanda e de parceiros internacionais, embora reconheça os desafios existentes.
(AIM)
MR/sg