
Mercado do Zimpeto. Foto arquivo
Nampula (Moçambique), 21 Out (AIM) – Fraco movimento de pessoas e de viaturas foi o ambiente que caracterizou a primeira metade desta segunda-feira (21) na cidade de Nampula, capital da província homónima, no norte de Moçambique.
O facto deve-se a greve geral a nível nacional convocada por Venâncio Mondlane, candidato presidencial do partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), para protestar contra o assassinato do seu assessor jurídico Elvino Dias, e do Secretário Nacional de Comunicação e Imagem e Porta-voz daquela formação política, Paulo Guambe.
O assassinato teve lugar no fim da noite de sexta-feira (18) na cidade de Maputo, perpetrado por indivíduos desconhecidos ainda a monte.
Com a greve, Venâncio Mondlane também queria protestar contra os resultados das eleições gerais de 09 de Outubro corrente que alega terem sido forjadas a favor da Frelimo, partido no poder.
No terreno, a AIM constatou ainda que a maioria das escolas primárias e secundárias se encontram encerradas.
Numa ronda pela zona urbana, foi possível verificar que algumas agências bancárias abriram os seus balcões, muito depois das 09h00 da manhã, contudo as caixas de pagamento automático estavam a funcionar.
Os principais mercados da urbe, entre formais e informais, registavam igualmente fraca presença de vendedores e compradores.
Outras superfícies comerciais, como lojas de venda de produtos alimentares e bebidas, supermercados, mercearias e padarias, abriram tardiamente, contudo com poucos fregueses.
Ao contrário dos conhecidos Chapa-100, transporte semi-colectivo de passageiros, com poucas viaturas em circulação, os operadores de táxi-mota saíram à rua a procura dos poucos clientes que solicitavam os seus serviços.
Neste domingo, a equipa de Comunicação do Hospital Central de Nampula, (HCN), considerou de notícia falsa, um comunicado que circulou nas redes sociais, dando conta que os seus serviços não estariam disponíveis e aconselhando as pessoas a permanecerem nas suas casas ou dirigirem-se àquela unidade sanitária de referência da zona norte do país em caso de absoluta necessidade.
(AIM)
Rosa Inguane/sg