Maputo, 22 Out (AIM) – As autoridades policiais continuam no encalço dos mandantes e assassinos de Elvino Dias, advogado do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) um partido extraparlamentar, facto ocorrido na noite de sexta-feira (18).
O porta-voz do governo, Filimão Suaze, anunciou o facto em conferencia de imprensa havida minutos após a 30ª sessão do Conselho de Ministros havida em Maputo.
Suaze, que também é vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, assegurou que prosseguem investigações sobre o crime macabro contra Dias e Guambe e, oportunamente, o governo vai apresentar o respectivo relatório.
“Sobre este assunto e outros já tem sido feitos pronunciamentos, poderão ser feitos mais pronunciamentos à medida que forem desenrolar os factos, principais dos quais as investigações que têm sido levadas a cabo por instituições especializadas relativamente ao assassinato de dois cidadãos moçambicanos”, disse Suaze.
Dias e Guambe foram assassinados a tiros cerca da meia-noite de sexta-feira (18) na Avenida Joaquim Chissano, centro de Maputo.
Aliás, no sábado último, o ministro do Interior moçambicano, Pascoal Ronda, condenou os assassinatos de ambos.
Dirigindo-se em conferência de imprensa em Maputo, Ronda disse que o governo ordenou à polícia e ao Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) que esclareçam rapidamente o caso para que os assassinos “possam ser levados à justiça e responsabilizados pelos seus crimes”.
Apelou à colaboração de “qualquer pessoa que possa ter informação relevante, mas evitando a desinformação”.
(AIM)
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