
Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala.
Maputo, 21 Dez (AIM) – O número de mortes por acidentes de viação regista uma tendência decrescente, na ordem de 20 por cento, nos últimos anos, anunciou sexta-feira, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala.
O ministro anunciou o facto na abertura 42º Conselho Coordenador, um evento de dois dias que decorre na cidade de Maputo sob o lema “Por uma mobilidade verde e inclusão digital”.
Explicou que em 2021, antes do arranque deste movimento de reformas, perderam a vida 944 pessoas, contra 754 pessoas em 2023.
“Estamos aqui para fazer balanço daquilo que nós prometemos para melhorar a segurança rodoviária, mobilidade, reformas nos sectores produtivos, conectividade, corredores de desenvolvimento para que possamos desenvolver o nosso país e da região, vermos o que prometemos e não fizemos”, disse Magala.
Sobre o sistema de Transporte de Transito Rápido (Bus Rapid Transit, BRT, sigla em inglês), explicou que o projecto prevê faixas exclusivas para autocarros de transporte público, uma alternativa acessível e rápida para a resolução de problemas de transportes e, para a sua operacionalização, já existem muitas obras em curso.
“Não é verdade que o projecto BRT não tenha sinais (de vida), tem muitos sinais, talvez não visíveis, convidar a imprensa para se aproximar das pessoas que estão directamente envolvidas no projecto, eles vão mostrar muita coisa”, disse Magala.
“Terão visto algumas obras na 24 de Julho, talvez por falta de informação efectiva podem não conseguir associar, essas obras são do BRT.
Referiu que o projecto BRT é uma realidade e espera-se que até ao fim do ano de 2026 haja um novo sistema de transporte.
Questionando sobre a cabotagem marítima, uma outra alternativa de transporte, esclareceu que está aberta para quem queira investir nesta área.
“Não é o governo que faz a cabotagem marítima, é o sector privado que faz, o governo apenas facilita com normas, regras, leis e isso já está feito. Nós estamos disponíveis, aqueles que quiserem que venham ter connosco para ajudarmos a fazer “, referiu.
Actualmente pelo menos três empresas privada a fazer cabotagem marítima, em Cabo Delgado, Maputo e outros cantos do país.
(AIM)
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