
Chimoio (Moçambique), 10 Fev (AIM) – A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, na noite de sexta-feira (07), três indivíduos indiciados pelo crime de porte ilegal de armas de fogo, na cidade de Chimoio, província central de Manica.
Durante o acto a PRM também confiscou 33 munições.
A detenção dos três indivíduos, todos de nacionalidade moçambicana, ocorreu durante o período da noite depois de a polícia ter sido informada sobre a presença de indivíduos na posse ilegal de armas de fogo.
As armas estavam prestes a ser vendidas a um cidadão residente na cidade de Chimoio. Investigações estão em curso para apurar o preço de venda.
O Chefe do Departamento de Relações Públicas no Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique, em Manica, Mouzinho Manasse disse esta segunda-feira (10) que os três indivíduos caíram nas malhas da corporação quando se deslocavam ao encontro de um suposto cliente.
Através de um trabalho de patrulha e revista foi possível interpelar os três indivíduos na posse das duas armas de fogo e as respectivas munições.
“É uma actividade normal e de rotina onde os membros da corporação têm feito trabalho para a manutenção da ordem e segurança públicas. Neste momento estamos a trabalhar para neutralizar o quarto integrante deste grupo que ainda está fugitivo. Já há pistas para a sua localização”, disse Mouzinho Manasse, falava em conferência de imprensa, em Chimoio.
Diogo Afonso, de 35 anos de idade, residente em Chimoio no bairro Nhamatsane, membro deste grupo nega o seu envolvimento no crime e nega ser o proprietário das armas.
“Um meu amigo de nome Colaço é quem conhece a proveniência das armas. Ele está fugitivo. Convidou-me para ir vender as armas. Mas não me falou da proveniência e nem qual seria o preço. Ele é um indivíduo que faz negócios estranhos como a venda de droga. Portanto, convidou-me e na inocência fui com ele. Depois fomos encontrados pela polícias”.
Um outro integrante do grupo é Tomás Félix, natural de Chimoio, também residente no bairro Nhamatsane e disse que saiu com Colaço para roubar numa residência. Quando chegaram, ao levantar o colchão encontraram as duas armas.
“Neste momento não sei onde está esse meu amigo. Anda fugitivo. Desde que estou aqui na cela ainda não apareceu. Nunca usei as armas para outros fins. Desde que levamos estavam guardadas. Eu não sei manipular arma de fogo. Nunca usamos para qualquer assalto. Eu apenas estava a guardá-las
Entretanto, o porta-voz da PRM apela a população para a vigilância e denunciar quaisquer actos que atentam contra a ordem e segurança públicas.
“O combate à criminalidade não é apenas um trabalho da polícia. Envolve todos os cidadãos. Por isso, cada um, no seu local de residência deve estar vigilante e denunciar qualquer situação que pode colocar e causa a ordem e segurança nas comunidades”, acrescentou Mouzinho Manasse.
(AIM)
Nestor Magado (NM)/sg