Governo alarga diálogo político aos partidos com assento nas assembleias provinciais

Maputo, 19 Fev (AIM) – O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, anunciou hoje (19) em Maputo, a inclusão no diálogo político de partidos com assentos nas assembleias provinciais e municipais.

“Chegamos a conclusão que era importante chamar outros partidos políticos, neste caso, Revolução Democrática (RAD) com 6 mandatos em Niassa, o Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO) com 8 mandatos, o Partido de Renovação Social (PARESO) com 2 mandatos em Inhambane e o Partido Reconciliação Nacional (PARENA) com 5 mandatos   em Gaza”, disse Chapo.

Com a promoção do diálogo político, o governo pretende garantir a estabilidade económica, política e social do país.

Segundo o Presidente da República, futuramente o diálogo político irá abranger  outros extractos sociais, a título de exemplo, membros da sociedade civil, comunicação social, sectores público, privado, lideranças comunitárias, religiosos, juventude e mulheres  irão participar no debate que vai culminar com reformas da legislação eleitoral de modo a que haja uma lei de consenso, melhoramento do processo de descentralização, revisão do Conselho Constitucional entre outros aspectos do país.

Chapo falava hoje (19) em Maputo, no final de mais uma ronda de diálogo político que contou com a presença de representantes dos partidos com representação na Assembleia da República, nomeadamente, FRELIMO, PODEMOS, RENAMO, MDM  e UD.

O governo espera nas próximas rondas do diálogo politico, que haja participação dos presidentes de partidos na Assembleia da República, assembleias provinciais e municipais.

Quanto ao diálogo político, já existe um consenso em relação aos termos de referência para assinatura do documento, mas antes serão incluídos os partidos políticos com assentos nas assembleias provinciais.

Por outro lado, o governo pretende ainda melhorar o processo de descentralização provincial para que haja um processo de consenso.

Participaram no evento Daniel Chapo, Albino Forquilha (PODEMOS), Ivone Soares (Renamo), Lutero Simango (MDM) e Salomao Muchanga (UD).

 (AIM)

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