
Cerimónia de Assinatura do acordo de doação para construção de centro de saúde na ilha de Idugo. Foto de Carlos Júnior
Maputo, 24 Fev (AIM) – O Governo do Japão comprometeu-se hoje (24) a financiar um projecto para a construção de um Centro de Saúde na Ilha de Idugo, distrito de Quelimane, na província central da Zambézia, em Moçambique.
Para o efeito, foi assinado um Memorando de Entendimento, na manhã desta segunda-feira, entre a directora da Fundação Zalala, Ângela Hadjipateras, em nome do governo moçambicano e o Embaixador do Japão em representação do governo nipónico, Hamada Keiji.
A infra-estrutura surge no âmbito do Programa de Assistência para Projectos Comunitários e Segurança Humana (APC).
Orçado em 78.900 dólares, o projecto tem como objectivo aumentar a capacidade de atendimento dos doentes em cerca de 60 por cento, reduzir as longas filas de espera e a propagação de doenças contagiosas e potencialmente fatais, como o HIV, sífilis, disenteria, hipertensão entre outras.
As obras de construção, que deverão arrancar Julho do corrente ano, terão uma duração de um ano. A infra-estrutura vai beneficiar cerca de 12 mil habitantes da Ilha de Idugo, que terão acesso aprimorado a consultas médicas, uma sala de tratamento e atendimento interno ao paciente.
“O Governo do Japão decidiu financiar este projecto porque a Ilha de Idugo, devido a sua localização geográfica, é cercada por rios o que torna difícil o seu acesso nos casos em que a população necessite de assistência. Por outro lado, a ilha também tem um défice de infra-estruturas básicas, incluindo instalações médicas”, disse Hamada Keiji
O diplomata referiu que o governo do seu país definiu a “Melhoria dos serviços de saúde”, como prioridade na sua política de cooperação para o desenvolvimento de Moçambique, e reconhece a importância de prestar assistência de qualidade no sector da saúde na região.
Já a directora da Fundação Zalala disse que tomou a iniciativa de pedir apoio para a construção do centro de saúde naquela região porque o acesso aos serviços de saúde do centro so era possível através de barco.
Disse ainda terem construído uma maternidade, há três anos, com o apoio da embaixada do Japão, mas não foi o suficiente pois as pessoas pediam por mais serviços de saúde naquela região.
Então, após uma visita a ilha foi constatada a necessidade para a provisão mais serviços, tais como medicina geral, vacinação, reforço da maternidade e entre outros.
“Tivemos a grande sorte de receber uma resposta positiva para financiar este centro de saúde, que ficará na mesma área e vai completar o serviço de saúde que existe na ilha e sabemos que isso vai fazer uma diferença enorme, gigantesca no atendimento.
Salientou que vai ser o centro de referência da região e garantiu que as autoridades vão fazer de tudo ao seu alcance para que o investimento realizado seja coroado de sucesso.
Aliás, já foi ultrapassado do maior desafio que era construir o centro de suade naquela ilha. Por isso, com a ajuda de toda a comunidade, incluindo mulheres, crianças, homens, jovens, todos vão fazerem a sua parte para apoiar a fase de construção e mais tarde a manutenção.
(AIM)
FG/sg