
Lançamento do projecto LINK de resiliência climática em Moçambique
Maputo, 28 Fev (AIM) – O Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas (MAAP) e a organização não governamental Save the Children (SCIMOZ) estão a juntar sinergias para reduzir a crescente vulnerabilidade climática e social que as comunidades mais pobres enfrentam em Moçambique. .
Para o efeito, o MAAP e a SCIMOZ lançaram, na manhã desta sexta-feira (28), em Maputo, o “Projecto LINK” nova niciativa para fortalecer a resiliência climática e protecção social em Moçambique, orçado em mais de 28 milhões de dólares, dos quais cinco milhões serão desembolsados pelo governo moçambicano.
O Projecto será implementado em nove distritos das províncias de Manica, Tete e Gaza e deverá beneficiar, directamente, mais de 415 mil pessoas.
Segundo a Secretária Permanente do MAAP, Emília Fumo, disse que o governo, junto dos parceiros, tem estado a olhar para os 138 Planos Locais de Adaptação (PLAs) existentes, de modo a saber como implementar, custos de implementação e onde implementar visando garantir o bem-estar das populações que vivem em áreas degradadas por causa das mudanças climáticas.
“Neste projecto, o LINK é mais um que se junta ao governo para nestes cerca de 28 milhões de Planos Locais de Adaptação, nos quais cinco milhões participa o governo moçambicano”, explicou.
O projecto vai permitir implementar acções concretas na apicultura, pecuária, agricultura e outras actividades que vão mitigar o impacto das mudanças climáticas. Isso permitir as pessoas e comunidades garantir o seu desenvolvimento, a garantir o seu bem-estar, principalmente as crianças”, disse.
Já a Directora Nacional da Save the Children Moçambique, Ilaria Manunza, explicou que o projecto tem um significado especial para todas as partes envolvidas, pois o seu potencial transformador vai muito além dos números. Trata-se de um investimento directo no futuro de milhares de crianças, jovens e mulheres que enfrentam diariamente o impacto severo das mudanças climáticas.
“OLINK foi concebido para fortalecer comunidades, construir resiliência e, acima de tudo, proteger aqueles que estão em situação de maior vulnerabilidade”, destacou.
Acrescentou que “o LINK é um exemplo claro de como a colaboração entre governos, organizações internacionais, parceiros locais e comunidades pode gerar impacto real e duradouro. Estamos certos de que o projecto irá crescer muito ainda ao longo da sua implementação, com apoio de outros parceiros, para além dos que actualmente o já apoiam activamente”.
(AIM)
SNN/sg