
Mulheres no ramo industrial
Maputo, 08 Mar (AIM) – A Primeira-dama de Moçambique, Gueta Chapo, acredita que o progresso do país depende do empoderamento das mulheres a nível nacional. .
Em mensagem de saudação pelo Dia Internacional da Mulher, que se assinala hoje (08), a esposa do Presidente da República aponta a desigualdade de oportunidades, dificuldade de acesso à educação de qualidade, limitado empoderamento económico e sub-representação das mulheres em cargos de liderança como sendo algumas barreiras que as mulheres precisam de derrubar.
“Eu acredito que, com determinação, podemos transformar desafios em oportunidades e continuar a construir um país onde as mulheres sejam verdadeiramente livres para alcançar o seu potencial”, disse.
A Primeira-dama também aponta a violência baseada no género como um entrave que continua privando muitas mulheres de sua liberdade e dignidade.
Por isso, Gueta Chapo apela à união entre as mulheres e incentivar as gerações futuras a não desistirem dos seus sonhos, reconhecendo que o caminho ainda é longo, “mas juntas somos mais fortes”.
A Primeira-dama reconhece que ainda persistem muitos desafios que exigem das mulheres muita força, resiliência e unidade.
Gueta Chapo fez questão de homenagear todas as mulheres moçambicanas, em particular as mulheres rurais, que com o seu trabalho árduo garantem o sustento de suas famílias e contribuem significativamente para a economia do país.
Manifestou o seu apreço com as mães e cuidadoras que dedicam suas vidas à criação de filhos, ao bem-estar das suas comunidades, das jovens e estudantes, que aspiram a um futuro melhor e que, com esforço e dedicação, desafiam preconceitos e constroem novos caminhos,
Gueta Chapo homenageou igualmente as mulheres que ocupam posições de liderança, que inspiram e abrem portas para outras mulheres, demonstrando que a igualdade de género é possível e necessária, incluindo às sobreviventes de violência, que continuam a lutar por justiça e dignidade, sendo verdadeiros exemplos de coragem.
“A todas vocês, minha mais profunda admiração”, vinca na mensagem.
O 8 de Março não é apenas um dia de celebração, mas também um momento de reflexão sobre os desafios que as mulheres enfrentam e sobre os avanços alcançados ao longo dos anos.
A data, de acordo com a Primeira-dama, foi instituída para lembrar as batalhas travadas por mulheres em todo o mundo, que, com coragem e determinação, abriram caminho para que hoje as mulheres possam ocupar mais espaços na sociedade.
“Que este 8 de Março sirva de inspiração para que continuemos a avançar na construção de uma sociedade mais igualitária, onde todas as mulheres tenham voz, respeito e oportunidades”, lê-se na nota.
(AIM)
Ac/sg