
Coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Catherine Sozi,
Maputo, 27 Mar (AIM) – A coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Catherine Sozi, considera o país um exemplo em termos de implementação de modelos para sistemas de aviso prévio para mitigar o impacto de eventos extremos e climáticos.
“Como sabem Moçambique é afectado por vários desastres, inclusive nesta época chuvosa”, disse.
Sozi falava hoje (27), na abertura do primeiro encontro de consulta de especialistas sobre como melhorar os mecanismos de gestão de informação Geo Espacial e acelerar a implementação dos objectivos e desenvolvimento sustentável, um evento de quatro dias que arrancou esta segunda feira na capital do país.
“A tecnologia geo-espacial ajuda as pessoas a não ser ou ser menos impactada pelos desastres naturais. Tivemos os ciclones Jude, Dikeledi e Chido, mas também não se esqueçam que tivemos a seca, ligado ao fenómeno El Nino “, disse.
Sozi, citou o exemplo do distrito de Mecúfi, onde a população está sofrer devido ao impacto do conflito no norte do país.
Eles tiveram ciclones Chido e Dikeledi, em Nampula tivemos Jude, peço para vocês viajarem para lá, para ver o impacto que os desastres estão a ter nos negócios, machambas e nas casas”, concluiu.
Relativamente a tecnologia geo-espacial, a fonte, ressalva que o sistema da visão de longo tempo, ajuda a comunidade e o governo a planear onde construir, onde proteger-se no caso da ocorrência de ciclones.
(AIM)
MR/sg