
Passagem da presidência da Organização da Mulher Moçambicana (OMM) de Isaura Nyusi (direita) para Gueta Chapo
Matola (Moçambique), 13 Abr (AIM) – A Organização da Mulher Moçambicana (OMM), o braço feminino da Frelimo, partido no poder, proclamou hoje, Gueta Chapo, presidente da agremiação, em substituição de Isaura Nyusi, que assumiu os destinos durante os últimos 10 anos.
A passagem do testemunho foi dirigida pela antiga presidente da OMM, Isaura Nyusi, acto que teve lugar durante a IV Sessão Extraordinária do Comité Nacional da OMM, teve lugar este domingo (13), na Escola Central do Partido Frelimo.
O evento tinha como principal ponto da agenda a eleição da Secretária-geral da agremiação, em substituição de Mariazinha Niquice.
Chapo, no seu discurso de abertura, enalteceu a contribuição de Isaura Nyusi na promoção da coesão e união da mulher moçambicana, tendo expressado profundo reconhecimento pelo seu estimável contributo no engrandecimento da OMM.
“Temos a plena certeza de que os seus ensinamentos continuarão a servir de referência na protecção dos objectivos da agremiação, em particular, e no enquadramento da mulher moçambicana nas tarefas de desenvolvimento económico, social, político e cultural do nosso país”, acrescentou.
Isaura Nyusi deixou uma mensagem de agradecimento pelo apoio prestado durando os 10 anos do seu mandato.
“Foram anos de aprendizagem e de fortalecimento da nossa camaradagem e irmandade. Cada uma de vós, minhas camaradas, foi professora, mãe, irmã e amiga, pelo que gostaria de usar esta oportunidade para expressar o meu profundo agradecimento pelo apoio e carinho prestado durante o meu mandato”, destacou.
Daniel Chapo, enalteceu ainda, o papel da mulher moçambicana, sobretudo a OMM, que com bravura e compromisso contribuíram para a conquista da independência e para a construção de um Moçambique livre e soberano, bem como para a elevação da consciência cívica, promoção da emancipação e o empoderamento das mulheres moçambicanas.
Facto sublinhado pelo Secretario Geral, Chakil Aboobakar, ao recordar o papel desempenhado pela mulher moçambicana, em particular da OMM, no processo eleitoral que culminou com a vitória de Daniel Chapo como presidente da República.
(AIM)
NL/sg