
Directora-geral adjunta da Organização Internacional para Migrações (OIM), Ugochi Daniels
Maputo, 25 Abril (AIM)- A directora-geral adjunta da Organização Internacional para Migrações (OIM), Ugochi Daniels, disse esta sexta-feira (25) em Maputo, que a sua organização já está trabalhar para angariar fundos para assistência humanitária aos deslocados internos.
Os beneficiários são vítimas de ataques terroristas na província de Cabo Delgado, bem como de eventos extremos, incluindo tempestades, ciclones e outros desafios que o país enfrenta.
Daniels falava à imprensa após ter efectuado uma visita de trabalho as comunidades afectadas na província de Sofala, a maior parte das quais residentes na cidade da Beira, onde a OIM apoia mais de 6.600 agregados familiares através da construção de habilitações resilientes, capacitação de artesãos locais e promoção da liderança comunitária
“Ontem (24), estive na cidade da Beira, onde consegui visitar programas no terreno e os beneficiários dos nossos programas dentro da OIM”, disse.
“Deslocamento interno é algo que tem estado a acontecer e poderá aumentar por causa dos conflitos e mudanças climáticas”, acrescentou.
A OIT está a trabalhar a longo prazo para forma oferecer habitação as pessoas que sofreram.
O país tem igualmente desafios ligados aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, por isso, a missão da OIM está em Moçambique para mostrar o impacto dos conflitos e das mudanças climáticas.
Para além do apoio que está sendo direccionado na componente ajuda humanitária, recentemente a OIM apoiou as vítimas de ciclones Dikele, Chido e outros nas províncias de Nampula e Cabo Delgado.
“As Nações Unidas estão apoiar Moçambique através de dois mecanismos, o primeiro tem que ver com apoio humanitário que é a parte mais urgente após uma emergência, onde nós apoiamos com alojamento, questões de saúde, mas este apoio não é uma solução duradoura. Por isso, existe uma segunda vertente na qual queremos oferecer uma solução duradoura e sustentável é ai onde nós nos preocupamos com infra-estruturas resilientes “, disse.
Explicou que a OMS com a liderança da Coordenadora residente das Nações Unidas, Caterine Souz, está a trabalhar na angariação de fundos.
(AIM)
MR/sg