
Varíola do macaco (Mpox)
Maputo, 25 Ago (AIM) – As autoridades sanitárias reportam a ocorrência de mais 16 novos casos positivos da varíola do macaco (Mpox) na província do Niassa, norte de Moçambique, o que significa que a região conta actualmente com 60 casos cumulativos.
O boletim diário da Mpox, emitido pelo Ministério da Saúde (MISAU), que a AIM teve acesso, indica que os 16 novos casos, o correspondente a 57 por cento são provenientes de Lichinga com seis, quatro de Lago, dois de Marrupa, igual número de Majune, Maua e Cuamba ambos com um.
Moçambique regista actualmente um cumulativo de 33 casos activos da doença, distribuídos pelas províncias de Niassa, Manica e Maputo (norte, centro e sul), enquanto 32 pacientes já recuperaram da doença.
Segundo o MISAU, foram notificados 28 novos casos suspeitos em todo o país, dos quais 16 testaram positivo.
Desde 11 de Julho até 24 de Agosto, o país registou um total acumulado de 713 casos suspeitos, com 600 testados e 65 confirmados positivos para Mpox, o que representa uma subida em relação aos 49 casos registados anteriormente.
Até ao momento, não há registo de óbitos associados à doença, mantendo-se a taxa de letalidade em zero por cento, e o número de recuperados mantém-se em 32.
Nas últimas 24 horas, foram reportados sete novos casos suspeitos: dois em Niassa, um em Tete, três em Sofala e um na província de Maputo
O MISAU reforça que a doença é perigosa e apela à população para evitar o contacto físico com pessoas doentes ou com suspeitas de infecção, lavar frequentemente as mãos e não partilhar roupas ou objectos de uso pessoal.
Em caso de sintomas, como o surgimento de borbulhas semelhantes às da varicela, recomenda-se que os cidadãos procurem de imediato a unidade sanitária mais próxima.
(AIM)
FG/sg