
Professora do ensino primário em Moçambique
Maputo, 31 Jan (AIM) – O Vice-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Edson Macuácua, afirma que a escola deve assegurar o desenvolvimento integral da criança, através de uma educação completa dos alunos em Moçambique.
“A escola não é apenas um local de ensino. É fundamentalmente um local de educação, que desenvolve o saber, saber ser, saber estar, saber conviver e saber fazer” disse Macuácua, hoje (31), em Maputo durante as cerimónias centrais da abertura do ano lectivo 2024 na cidade de Maputo.
A educação não começa e nem termina na escola, disse Macuácua. “Por isso, gostaríamos de exortar a família, em particular, aos pais e encarregados de educação para que continuem a desempenhar o seu papel na educação dos educandos”.
Sublinhou que a garantia da qualidade de educação depende do contributo de todos e, de forma especial, dos professores e dos alunos. Por isso, aos professores recomenda para que façam o seu melhor no trabalho garantindo a assiduidade e pontualidade.
Porque os alunos são parte fundamental do Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA) Macuácua disse: “Queridos alunos que se entreguem, com dedicação e zelo, aos estudos, observando, rigorosamente, a pontualidade e participação, em todas as aulas previstas e nas demais actividades extracurriculares”.
Apelou ainda o maior envolvimento dos Conselhos de Escolas, através de uma gestão participativa e transparente dos fundos e recursos canalizados à escola e o seu envolvimento na gestão e desenvolvimento harmonioso.
Anunciou que o governo continuará a apostar no ensino como uma forma de reduzir o analfabetismo, conduzindo o aluno ou alfabetizando à aquisição de competências básicas para a aprendizagem da leitura, escrita e cálculo iniciais, cultivando o espírito de cidadania, em seguimento ao lema “Por uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade”.
Já o secretário da Organização Nacional dos professores de Moçambique (ONP), Guerra Chiganda, disse que a sua agremiação reconhece os desafios que os professores da cidade de Maputo enfrentam, tais como falta de pagamento de horas extraordinárias, infra-estruturas precárias, falta do material para o desenvolvimento do PEA, entre outros.
Reconheceu, porém, os esforços que o governo moçambicano tem estado a efectuar para minimizar os desafios da classe docente no seu dia-a-dia e o absentismo de alguns professores e gestores escolares.
“Reconhecemos ainda, que no sistema de educação há ocorrência de actos ilícitos e de corrupção, violência e assédio sexual contra os quais devemos todos combater”, disse.
(AIM)
SNN/sg