Maputo, 28 Fev (AIM) – O governo moçambicano tenciona adquirir mais sete estacões sismográficas para fazer melhor a capacidade de observação da actividade sísmica que, nos últimos anos, se regista no país.
A aquisição de novo equipamento, cuja missão cabe ao Instituto Nacional de Minas, deverá ser realizada até o ano de 2028, anunciou esta manhã (28) em Maputo, o porta-voz da Comissão Técnico-científica sobre as Mudanças Climáticas de Moçambique (CTCMC), pelo Genito Maúre.
“A entidade que veio fazer uma apresentação sobre o que está sendo feito em termos de sismicidade indicou que há uma perspectiva de sair das 12 estações que eles têm actualmente para uma rede de 19 estações até 2028”, disse.
“Segundo eles, esta é a rede mínima que permite que se detecte actividade sísmica que não é detectada nas actuais condições”, acrescentou.
Maúre sugere ainda a inclusão de estudantes finalistas para o grau de licenciatura e mestrado do curso de geologia nas questões de sismicidade.
“A questão de sismicidade pode ser atacada de uma forma muito mais estratégica e até sustentável se envolvermos, por exemplo, estudantes de geologia que queiram fazer trabalhos de licenciatura ou de mestrado que versam sobre essas matérias e uma mão-de-obra eficaz.”
Segundo Maúre, a CTCMC considera necessário a formação de quadros em matérias sísmica nos locais onde não existe uma rede de observação.
“Há outros desafios ligados a capacidade humana isto é equipas rápidas para resposta, há necessidade de se melhorar o conhecimento sobre a intensidade sísmica onde não existe uma rede de observação”, disse.
(AIM)
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