Maputo, 28 Marx (AIM) – O Hospital Central de Maputo (HCM) regista um cumulativo de mais de mil casos de conjuntivite hemorrágica, desde o início do mês corrente.
“Temos até ao dia 27, um cumulativo de 1.048 casos de conjuntivite, dos quais 860 casos de conjuntivite hemorrágica e 198 outras causas de conjuntivite aguda”, anunciou hoje, o director do Serviço de Urgências de Adultos, Dino Lopes, em conferência de imprensa hoje (28), em Maputo, sobre a situação epidemiológica. .
Das principais portas de entrada, neste caso, o Banco de Socorro, serviços de urgência de adultos urgência de pediatria e o oftalmologia, este último tem registado grande número de casos de entrada e chegou atingir ou registar 423 casos de conjuntivite hemorrágica.
Segue-se o serviço de pediatria com 269 casos e os serviços de urgência de adultos com 158 casos.
“Os adultos fazem a grande parte e temos um cumulativo 467 casos de conjuntivite hemorrágica nos adultos, 269 nas crianças e 13 casos para idosos “.
As autoridades sanitárias aconselham a não coçar nos olhos, evitar contacto directo com pessoas infectadas, beijar, saudar pelas mãos e evitar a troca de objectos.
Apelou as pessoas infectadas para evitarem a auto medicação, tendo em conta que nos últimos tempos algumas famílias recorrem a farmácias, ao invés de procurar a unidade sanitária mais próxima.
“A auto medicação não é aconselhada. O mais importante é todo indivíduo que tem sintomas de conjuntivite, que é comichão nos olhos, quando nota no espelho que os olhos estão avermelhados deve aproximar a unidade sanitária próxima da sua residência”, disse.
Desencorajou a automedicação ou solicitar os préstimos da farmácia por causa do risco que isso representa para a saúde. “A farmácia acaba dando um medicamento que pode não ser adequado”.
As autoridades sanitárias também desencorajam o uso da urina e outros meios alternativos tradicionais para resolver o problema da conjuntivite.
Sobre a demora que se regista no HCM, Dino Lopes explica que o atendimento nos serviços de urgência não obedece a ordem de chegada, mas sim da gravidade do paciente.
Quanto a situação às doenças de origem hídrica, como resultado da chuva que se verifica nos últimos tempos, o HCM aconselha o uso da água potável tratada com Certeza (um desinfectante). Para o caso de diarreias, as pessoas devem se aproximar da unidade sanitária.
(AIM)
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