
Maputo, 04 Jun (AIM) – Os Promotores de eventos da cidade de Maputo clamam ao Município local para que defina espaços adequados, para a realização de eventos e espetáculos na capital moçambicana.
A camada fala de um lugar erguido com o propósito de abarcar festas e eventos, diferente do que tem ocorrido actualmente.
Os promotores expuseram o pedido ao edil da cidade, Razaque Manhique, num encontro de Promotores de Eventos e Dinamizadores de Turismo ocorrido, segunda-feira (03), nesta autarquia.
Falando em Representação ao Big Brother, Empresa promotora de Eventos, Evelina Balate pediu uma arena própria para o efeito.
“Gostaríamos do município que, dentro da cidade de Maputo ou arredores, criasse uma arena para eventos e espetáculos”, sugeriu.
Disse que a estratégia usada actualmente, que consiste na atribuição de um campo desportivo, uma rua ou equivalente, acarreta imensos custos para a sua camada profissional, por isso quer “ter uma cidade que também tenha uma arena para a realização de eventos.”
Exigiu ainda uma janela única para os promotores de eventos poderem ter autorização para a realização de espetáculos e outros processos.
A fonte também pediu inclusão dos promotores na tomada de medidas municipais que os afectam.
“Nós como promotores estamos abertos para que quando se definam políticas sejamos contados. Não só ouvirmos que o novo decreto é este, a nova postura é esta sem que antes tenham sentado com os promotores do caso”, reclamou.
Outro promotor de eventos, Yasser Pecado da Kambas produções, não muito diferente da Balate, clama pela identificação de ruas na cidade para a realização de eventos.
“Em tempos, nós tínhamos já várias zonas para organizar eventos, falo de praias, avenidas como a 10 de novembro, algumas ruas específicas, etc, mas, de um tempo para cá, tudo isso desapareceu, queríamos pedir, dentro da possibilidade algumas áreas que não impactam com a poluição sonora”, apelou.
Apontou, na essência, de “zonas não residenciais” em que se permita a poluição sonora conforme as regras municipais.
Na ocasião, o Município disse estar a trabalhar em concertação com os promotores e munícipes, uma vez que uns reclamam pela falta de espaço para eventos e outros pela poluição sonora.
“Temos estado a receber muitas queixas relacionadas a poluição sonora e entendemos que era oportuno que nos sentássemos à mesma mesa (com os promotores) para fazermos compreender que os espetáculos têm de ocorrer em lugares próprios e um pouco distantes de áreas residenciais”, disse o edil da cidade, Rasaque Manhique.
Manhique reconheceu a “falta de espaço para a promoção de eventos”, mas disse que vai buscar trabalhar com os promotores para identificar “alguns espaços que não colocam em causa o repouso dos nossos cidadãos”.
“Como conselho municipal continuaremos atentos para que tanto os promotores de espetáculo como o cidadão possam estar num ambiente de paz e tranquilidade”, garantiu.
A edilidade garantiu também que está a desenvolver trabalhos de mapeamento de locais na cidade que vão favorecer a realização de eventos.
Do processo já foi identificada a Avenida 10 de Novembro.
(AIM)
CC/dt