
Provisão de serviços de saúde
Maputo, 14 Jul (AIM) – A cidade de Maputo, capital de Moçambique, registou 14.613 casos de doenças diarreicas, no período compreendido entre 01 de Janeiro a 12 de Julho corrente, mas sem registo de casos de cólera.
Os dados foram avançados, em Maputo, pela vereadora do pelouro de Saúde e Bem Estar no Conselho Municipal de Maputo (CMM), Alice de Abreu, numa entrevista concedida á AIM, durante a qual falou sobre as actividades em curso no âmbito da vigilância de doenças de origem hídrica na urbe.
“De forma cumulativa, da semana 1 a semana 25 nós tivemos 14.613 casos de diarreia com um óbito e se compararmos com igual período de 2023 foram notificados 14.168 casos sem nenhum óbito. Então, aqui podemos verificar que temos uma evolução de cerca de 6 por cento no global em relação aos casos”, disse De Abreu.
“Referir que até ao momento nós não temos registado casos de cólera, tivemos um total de 11 casos suspeitos em que foram colhidas amostras, mas todos os resultados foram negativos”, vincou.
De Abreu referiu que a 25ª semana epidemiológica foi caracterizada por um aumento de casos de diarreia em cerca de 10 por cento ao se registarem 502 casos nesta última semana contra 491 se compararmos com igual período de 2023.
Salientou ainda que a maior parte dos casos está na faixa etária dos zero a quatro anos de idade que foi de 5.853 casos, seguido de 15 a mais anos de idade com 5.585 casos e no intervalo de cinco a 14 anos de idade com um total de 3.175 casos.
A vereadora revelou que, dos casos de diarreias que dão entrada nas unidades sanitárias, a maioria provém dos distritos municipais Ka Mavota, Nlhamankulu e Ka Mpfumo.
“Fazendo análise por distrito municipal vemos que a maioria dos casos são do distrito de KaMavota com 3.481, seguido do distrito de Nhlamankulo com 3.184 e depois o de KaMpfumu com 2.638, KaMubukwana com 2.290, KaMaxaqueni com 2.232, seguido de KaTembe com 633 e por fim KaNyaka com 165 casos”, arrolou.
Acrescentou que “os bairros que registam a maior ocorrência de casos de diarreia são os de Polana Caniço “A”, Maxaquene, Micadjuine, Bagamoyo, Magoanine “C”, Laulane e Hulene que ainda têm casas submersas e algumas ruas alagadas em consequênciia das últimas chuvas”.
(AIM)
FG/FF