Chimoio (Moçambique) 26 Ago (AIM) – O cabeça de lista do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) para a província de Manica, Elisa Madrige, disse que o futuro do país está nos dedos das mãos dos eleitores que no dia 09 de Outubro próximo vão fazer a escolha do Presidente da República, os deputados da Assembleia da República (AP) e os membros das Assembleias Provinciais (AP).
Neste terceiro dia de campanha eleitoral rumo às eleições gerais, presidenciais, legislativas e Assembleias Provinciais, Elisa Madrige trabalhou no bairro 25 de Junho, na cidade de Chimoio, onde dialogou com a população em campanha porta-a-porta e contacto interpessoal.
Na ocasião, disse que o MDM é uma escola em matérias de governação.
“Já demonstrou a partir da cidade da Beira, na província de Sofala e em outros lugares, a sua capacidade de governação e liderança, o que é suficiente para o povo perceber que é capaz de proporcionar uma vida melhor para a população”, disse.
Recorrendo ao slogan do partido MDM, Moçambique para Todos, Elisa Madrige referiu que no país não podem existir moçambicanos de primeira, segunda ou de terceira.
Defendeu que todos devem ter a mesma qualidade de vida. “Na função pública, por exemplo, a reforma a partir dos 60 ou 65 anos de idade não pode ser apenas para a classe mais desfavorecida em benefício dos dirigentes.”
“Nós não concordamos com isso. Se assim for, deve ser para todos os moçambicanos, independentemente da sua classe ou do cargo que ocupa. A lei deve ser igual e deve ser aplicada para todos. Portanto, para que isso seja efectivado, devemos votar no MDM e no seu candidato a Presidente da República, Lutero Simango”, exortou Elisa Madrige.
“Também precisamos de colocar mais deputados na Assembleia da República. Isso nos permitirá alterar algumas leis para o bem de todos os moçambicanos. Vamos votar no número um no boletim de voto”, acrescentou.
Elisa Madrige disse acreditar que votar na MDM e no Lutero Simango é escolher na mudança e num Moçambique para Todos.
“Votar no galo. É um animal que todos os dias nos acorda para trabalhar, nos desperta atenção para qualquer actividade. Não se esqueçam deste símbolo. É um símbolo que desperta todo o vovô, principalmente aqueles que ainda estão a dormir, esquecidos e distraído”, disse.
Afirmou ter chegado a hora em que todos devem lutar para salvaguardar Moçambique, construindo mais estradas, escolas, hospitais, dar mais água a população e garantir assistência médica e medicamentosa nos hospitais.
Disse não se explicar que um país, com perto de 50 anos de independência, ainda esteja mergulhado na pobreza.
“Viemos para mudar o tipo de vida que levamos. Passam quase 50 anos e ainda temos crianças sem carteiras nas escolas, hospitais sem medicamentos, um ensino de baixa qualidade. Isso acontece porque há falta de interesse por parte daqueles que governam o país. Eles perderam o controlo da pobreza que afecta os moçambicanos. Portanto, o futuro de Moçambique está com o MDM e Lutero Simango”.
(AIM)
Nestor Magado (NM) /dt