
Nestor Magado, em Chimoio
Chimoio (Moçambique), 28 Ago (AIM) – O cabeça de lista do partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) para governadora da província central de Manica, Elisa Madrige, disse que o país precisa de mudanças para garantir uma governação verdadeiramente democrática.
Para isso, segundo a fonte, é necessário que os moçambicanos apostem, no escrutínio de 09 de Outubro próximo, no MDM e no seu candidato à Presidência da República, Lutero Simango.
Disse que o MDM é uma escola em governação.
“O MDM já demonstrou a partir da cidade da Beira, na província central de Sofala e um pouco pelo país, a sua capacidade de governação e liderança, o que é suficiente para o povo perceber que é capaz de condicionar uma vida cada vez melhor para os moçambicanos, ” afirmou Madrige.
Esta terça-feira (27), Madrige escalou o bairro 07 de Abril onde pediu voto para o MDM, e para o candidato a Presidente da República por esta mesma formação política.
Em campanha porta a porta e contacto interpessoal, Madrige disse que no país não podem existir moçambicanos de primeira, segunda ou de terceira.
Reiterou que todos devem ter a mesma qualidade de vida. “Na função pública, por exemplo, a reforma é a partir dos 60 ou 65 anos de idade. Esta medida não pode ser apenas para a classe mais desfavorecida em benefício dos dirigentes”.
“Venho aqui repetir o que eu sempre disse. Nós não concordamos com isso. Se assim for deve ser para todos os moçambicanos, independentemente da classe ou do cargo que ocupam”, sublinhou.
Acrescentou que “a lei deve ser aplicada para todos. Portanto, para que isso seja efectivado, devemos votar no MDM e no seu candidato a Presidente da República, Lutero Simango”.
De acordo com a fonte, “também precisamos de colocar mais deputados na Assembleia da República [o parlamento]. Isso nos permitiria alterar algumas leis para o bem de todos os moçambicanos”.
“Vamos votar no número um no boletim de voto”, ressaltou.
Elisa Madrige acredita que votar no MDM e no Lutero Simango é apostar num Moçambique para Todos.
“Vamos votar no galo [símbolo que a bandeira do MDM ostenta]. É um animal que todos os dias nos acorda para trabalhar. Desperta atenção para qualquer actividade. Não se esqueçam deste símbolo. É um símbolo que desperta os moçambicanos, principalmente aqueles que ainda estão distraídos ou sonolentos”, anotou.
Elisa Madrige disse ter chegado a hora de todos salvaguardarem Moçambique.
“Chegou a hora em que todos devemos lutar para salvaguardar Moçambique construindo mais estradas, escolas, hospitais, dar mais água à população e garantir assistência médica e medicamentosa nos nossos hospitais”, referiu.
Disse não se explicar que um país, com perto de 50 anos de Independência Nacional, ainda esteja mergulhado na pobreza.
“Queremos mudar o tipo de vida que levamos. Passam quase 50 anos e ainda temos crianças sem carteiras nas escolas, hospitais sem medicamentos, e um ensino de baixa qualidade”, sublinhou.
Madrige disse que isso acontece porque há falta de interesse por parte daqueles que governam o país. “Eles perderam o controle da luta contra a pobreza que afecta os moçambicanos. Portanto, o futuro de Moçambique está com o MDM e Lutero Simango”, rematou.
(AIM)
NM/mz