Maputo, 04 Set (AIM) – O cabeça-de-lista da Renamo para governador da província de Maputo, António Muchanga, promete acabar com o tráfico e consumo de drogas no seio da juventude naquela província do sul de Moçambique.
Muchanga deixou ficar a promessa esta quarta-feira (4) na cidade da Matola, província de Maputo, durante a campanha eleitoral que vai culminar com a realização das VII eleições presidenciais, legislativas e IV para as assembleias provinciais, que terão lugar a 09 de Outubro próximo.
“Votem em nós porque queremos acabar com as injustiças, queremos acabar com o tráfico de droga. Votar na Renamo é garantir a justiça social”, disse.
No décimo dia desde o início da campanha eleitoral, Muchanga, apoiado pela Renamo, o maior partido da oposição no país, escalou os bairros da cidade da Matola, acompanhado da caravana.
Muchanga também aponta como desafios acabar com os casos de desvio de aplicação dos fundos do Estado, bem como eliminar o contrabando de produtos alimentares.
“Nós quando estivermos no poder, vamos acabar com a candonga, vamos acabar com o roubo do dinheiro do Estado”, disse.
Afirmou de seguida que a actual justiça implementada sobretudo na província de Maputo é selectiva, sublinhando que “nós queremos trazer a justiça para todos os moçambicanos”.
Muchanga prometeu novas soluções para a vida dos moçambicanos, tais como criar infra-estruturas resilientes, empregos seguros, entre outras indicativas.
“Queremos trazer novas formas de viver para os moçambicanos e para os residentes desta província. Vocês sabem que empreendedorismo é biscato, então, nós, a Renamo, queremos vos dar emprego e acabar com biscatos”, vincou.
Além de Muchanga, concorrem para governador da província de Maputo, Manuel Tule, candidato a sua própria sucessão, apoiado pela Frelimo, partido no poder, Fátima Mimbire, cabeça-de-lista pelo Movimento Democrático de Moçambique, o segundo partido da oposição.
Outros concorrentes, partidos extra-parlamentares, não têm cabeças-de-lista, disputando apenas pelos assentos na Assembleia da República, o parlamento moçambicano, e para membros das assembleias provinciais.
(AIM)
Ac/sg