Maputo, 16 Set (AIM) – A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) validou esta segunda-feira (16), em Maputo, o projecto de Protecção Eficaz das Florestas de Miombo e Gestão Sustentável da Paisagem do Gilé, na província da Zambézia.
Segundo o director-geral da ANAC, Pejul Calenga, o projecto contempla a implementação da “Declaração de Maputo sobre a Floresta de Miombo, Uso Sustentável dos Recursos Naturais, Meios de Vida para as Comunidades, Fortalecimento da Gestão das Áreas Marinhas e Conhecimento.
Orçado em 4,5 milhões de dólares, o projecto irá reforçar os programas que estão sendo implementados pelo executivo moçambicano e parceiros, com destaque para o Moz Rural e Promove Biodiversidade, ambos financiados pelo Banco Mundial e a União Europeia, num montante global de 30 milhões de dólares americanos para o período 2019- 2029.
“Vivemos em tempos desafiadores, onde às mudanças climáticas, a degradação ambiental, perda de biodiversidade são ameaças reais que exigem respostas rápidas e eficazes “, referiu Calenga, no decurso do Workshop de Validação do Projecto “Protecção Eficaz das Florestas de Miombo e Áreas de Conservação Marinhas de Moçambique, Melhorando os Mecanismos Globais de Resposta às Mudanças Climáticas”.
Fez saber que as acções de conservação, utilização sustentável, restauração da floresta de Miombo e diversificação dos meios de vida das comunidades a serem implementadas vão contribuir para o crescimento económico, combate ao desflorestamento, desertificação e a abordagem de mudanças climáticas, contribuindo assim para a melhoria de gestão da paisagem e conservação.
“Por um lado, tem como área piloto a paisagem do Parque Nacional de Gilé e estudar mecanismo de expansão de áreas de conservação marinhas, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Moçambique”, disse.
O projecto referido conta com o suporte financeiro de Global Enviornment Facility (GEF), através do Global Biodversity Framework Fund (GBFF), uma iniciativa estratégica focada na conservação da Biodiversidade cuja implementação está a cargo da Conservation International (CI).
O evento juntou quadros do Ministério da Terra e Ambiente, ANAC, Mar, Águas Interiores, representantes da Conservation International, órgão não governamentais, académicos e outros
(AIM)
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